A popularização da Bolsa tem levado muitas pessoas a praticar o day trade, como são chamadas as operações de compra e venda de ações realizadas em um único dia e que têm por objetivo ganhar dinheiro com a variação dos preços no intervalo entre a abertura e o fechamento do mercado.
De fato, nos últimos anos cresceu de forma expressiva o número de investidores que se arriscam na estratégia. Em 2013, eram 53 mil. No ano passado, foram 400 mil. Em 2020, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o total chegou a 845 mil, o que equivale a 30% dos 2,3 milhões de CPFs que realizaram pelo menos uma operação na bolsa neste ano.
É preciso ter cuidado. Um estudo feito pelos economistas Fernando Chague e Bruno Giovanneti, da Fundação Getulio Vargas, demonstrou que o day trade raramente enriquece os seus adeptos.
Entre as 98.378 pessoas que operaram entre 2013 e 2018, apenas 127 conseguiram obter um lucro líquido diário acima de R$ 100 por mais de 300 pregões.
Safra de bons indicadores
Em meio ao turbilhão da eleição americana, dois indicadores confirmaram a retomada da economia brasileira. Em outubro, as vendas de carros cresceram 3,54% em relação a setembro. Mais do que isso: os 215 mil emplacamentos significaram o recorde do ano. Outro dado importante diz respeito à atividade industrial. Segundo o IBGE, a produção nas fábricas subiu 2,6% em setembro em relação a agosto. A quinta alta consecutiva eliminou as perdas da pandemias.
Até o turismo avança
O turismo, um dos setores mais afetados pela crise do coronavírus, começa a dar sinais de recuperação. O faturamento do setor chegou a R$ 12,8 bilhões em setembro, o que corresponde a um aumento de 28% em relação a agosto. Trata-se do melhor resultado desde o início da pandemia, em março. Os operadores e as agências esperam uma retomada maior com a chegada do verão, que deverá impulsionar as vendas de pacotes, principalmente para o Nordeste brasileiro.
Os jovens campeões da tecnologia
Belo Horizonte foi o destaque de um concurso nacional de tecnologia que desafiou crianças e jovens a criar projetos de impacto social. Ivan Neves, de 8 anos, Luisa Noronha, de 11, e Vítor Martins, 14, foram os vencedores do Desafio Change the World, promovido pela escola de tecnologia codeBuddy. Os dois games com temática ambiental e um projeto de robótica voltado aos cuidados com os idosos foram escolhidos entre os mais de 150 inscritos de todo o Brasil.
Rapidinhas
A Gerdau comprou 33% da construtech Brasil ao Cubo, por R$ 60 milhões. Os outros dois terços pertencem, em sua maioria, aos sócios-fundadores da empresa. A Brasil ao Cubo criou uma técnica de construção modular off-site que permite entregar obras em caráter definitivo e com velocidade quatro vezes maior do que um projeto comum
A 5àsec, maior rede de lavanderias do Brasil, aproveitou a onda do comércio eletrônico. De março a julho, no auge da pandemia, as vendas on-line dispararam 335% na comparação com os cinco meses anteriores. A empresa conta com 442 lojas físicas espalhadas pelo país, mas ampliou os negócios por aplicativo, WhatsApp, e lockers, armários digitais em condomínios.
A energia solar avança no Brasil. Segundo dados da Absolar, a associação do setor, o país alcançou a marca de 400 mil unidades consumidores de geração distribuída solar fotovoltaica, um crescimento de 118% nos últimos 12 meses. Desde 2012, a tecnologia atraiu R$ 19 bilhões em investimentos.
Um referendo realizado na Califórnia, nos Estados Unidos, aprovou a manutenção do modelo de negócios da Uber e outras empresas que oferecem serviços semelhantes. A consulta popular tratava da chamada economia colaborativa. Com o resultado, as empresas ficam desobrigadas a pagar benefícios sociais aos motoristas.
0,43%
foi quanto subiu o preço dos imóveis residenciais no país em outubro na comparação com setembro, segundo dados da FipeZap. No acumulado do ano, a alta é de 2,75%