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Aluguel de carros é nova aposta das montadoras no Brasil

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As grandes montadoras estão atentas ao mercado de locação e compartilhamento de veículos. A japonesa Toyata lançará no Brasil nos próximos dias a Kinto One, empresa de aluguel e gestão de frotas corporativas. No ano que vem, a ideia é trazer ao mercado brasileiro a Kinto Flex, especializada no segmento de pessoas físicas. 



Não é um caso único. Na semana passada, a alemã Volkswagen lançou em São Paulo o seu principal projeto na área. Trata-se de um plano de assinaturas que permitirá ao cliente escolher, por enquanto, dois carros da marca – o T-Cross (R$ 1.899 mensais por um período de doze meses) e o Tiguan (R$ 3.659 por mês, durante 24 meses). Se a iniciativa vingar, a ideia é ampliá-la para todo o Brasil e incluir a linha completa de veículos.

A indústria automotiva busca caminhos para se adaptar aos novos tempos. Entre os jovens principalmente, a tendência é desfrutar em vez de ter, o que subverte a lógica do consumo nos últimos 100 anos.

Empregos em queda na indústria de veículos

A retomada das vendas de veículos não foi suficiente para recuperar os níveis do emprego da indústria. Segundo dados da Anfavea, a associação dos fabricantes, nos últimos 12 meses, o total de pessoas contratadas no setor caiu de 127,7 mil para 121,4 mil. Os números revelam como as montadoras sofreram na crise. Antes da pandemia do coronavírus, a expectativa era produzir 3,2 milhões de veículos em 2020. Agora, espera-se fechar o ano com 2 milhões.
 
 

Crédito barato estimula as vendas de imóveis

A queda radical dos juros e a consequente redução do valor dos financiamentos operam milagres no mercado imobiliário. Maior franquia do setor no mundo, a americana Remax viu o faturamento de sua unidade brasileira disparar 80% entre janeiro e setembro na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas totalizaram R$ 2,2 bilhões. Pela primeira na história, a taxa média dos contratos de crédito imobiliário dos cinco maiores bancos do país caiu para menos de 7% ao ano.





Lojistas querem horário reduzido em shoppings

As vendas modestas levaram os lojistas a pleitear a redução do horário de funcionamento de shoppings. Segundo a Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos), manter os estabelecimentos abertos por 12 horas não compensa o aumento de custos. A proposta defende que as lojas satélites funcionem com o limite de 10 horas diárias (11h às 21h) até fevereiro de 2021. Com o desemprego em níveis elevados e o avanço do comércio eletrônico, as lojas físicas enfrentam queda expressiva do consumo.

95%

dos shoppings esperam o aumento de vendas no Natal em comparação com as semanas anteriores. A estimativa é da Abrasce, a associação do se tor


RAPIDINHAS


  • As mudanças de hábitos de consumo abriram oportunidades na área de logística. Com o avanço do comércio eletrônico, o setor vive um crescimento sem precedentes. Durante a pandemia, a demanda por transporte acelerou 40% no Brasil. A Ground Logistics, que atual no Sul do país, transferiu parte da frota da Argentina para o mercado brasileiro.

  • As vendas de iPhones para o Natal podem ficar comprometidas pela falta de chips. Os atrasos na cadeia de suprimentos gerados pela crise do coronavírus afetaram o abastecimento das fábricas. Outro problema é o fato de a tecnologia 5G exigir 40% mais conteúdo de chips do que a versão 4G. Até agora, a Apple não resolveu o problema.




  • O mercado da cannabis está em alta nos Estados Unidos. Com a legalização da maconha recreativa nos estados do Arizona, de Dakota do Sul, Montana e Nova Jersey, os especialistas estimam que as vendas deverão crescer ao ritmo de US$ 2,5 bilhões por ano. O presidente eleito, Joe Biden, também poderá estimular o setor.

  • O antiviral Remdesivir, utilizado para o tratamento contra a COVID-19, turbinou os resultados da farmacêutica americana Gilead Sciences. No terceiro trimestre, as vendas do medicamento – que havia sido desenvolvido inicialmente contra a febre hemorrágica do ebola – somaram US$ 900 milhões, o triplo de um ano atrás.

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