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Comércio de vizinhança ganha fôlego novo no país com o home office

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A adoção em definitivo do home office poderá impulsionar os comércios locais. “Ao ficar mais tempo em casa, a tendência é que a pessoa faça a maior parte de suas compras nos arredores da residência”, diz Eduardo Tancinsky, consultor especializado no varejo.



"Se o trabalho remoto for de fato adotado em larga escala, haverá um grande deslocamento no eixo de consumo.”

O fenômeno tem sido perceptível durante a pandemia. Recente pesquisa realizada pela empresa de cartões American Express constatou que 91% dos brasileiros fizeram mais compras perto de casa nos últimos meses.

Os pequenos comércios, portanto, terão grande relevância no novo cenário e serão vitais para o reaquecimento da economia. Não é certo, porém, que jornada a distância perdure. Outro estudo, desta vez elaborado pela consultoria de recrutamento Robert Half com 350 executivos, descobriu que 89% deles pretendem voltar ao escritório. O futuro, ao que parece, continua incerto.

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 9/4/20)


Disney encanta Pernambucanas

O espaço Disney inaugurado no início de dezembro pela rede Pernambucandas (foto) em uma loja de São Paulo já traz resultados para a empresa: ele não só aumentou o fluxo de visitantes da unidade como aumentou em 30% o ticket médio dos produtos vendidos pela varejista. A área Disney tem 300 metros quadrados e reúne itens de vestuário, livros e eletrônicos das franquias Disney Princesas, Marvel e Star Wars. Em 2020, a Pernambucanas inaugurou 38 unidades no país, com investimentos de R$ 150 milhões.






(foto: Tolga Akmen %u2013 23/9/20)

A piada que virou febre de consumo


O que era para ser apenas uma piada virou uma grande febre de consumo. No dia 1º de abril de 2019, a rede alemã de supermercados Lidl (foto) publicou um anúncio oferecendo tênis de cores chamativas. O produto não era fabricado em escala industrial – tratava-se apenas de uma brincadeira do Dia da Mentira. Os clientes, porém, gostaram do calçado e resolveram encomendar o tal tênis. Resultado: pares começaram a ser fabricados a toque de caixa, e as vendas dispararam. Agora, o Lidl é um sucesso mundial.

Comércio eletrônico em alta


As vendas do e-commerce brasileiro continuarão em alta em 2021. Segundo projeções da Ebit/Nielsen, os negócios deverão movimentar R$ 110 bilhões, avanço de 26% sobre o ano anterior. A mesma pesquisa mostrou que 95% dos consumidores que fizeram compras on-line serão fiéis à modalidade. “Muitas pessoas incorporaram o comércio eletrônico em 2020 por causa da pandemia e do confinamento e observamos que elas realmente vieram para ficar”, diz Júlia Avila, líder da Ebit/Nielsen.


Rapidinhas


A Qualicorp, maior administradora de planos de saúde coletivos do país, entrou no ramo do entretenimento. A empresa lançou a Qualiplay, rádio on-line voltada para o corretor de seguros. Com estúdio no Rio de Janeiro, a rádio nasceu de parceria entre a Qualicorp e a Dial Brasil, do empresário Luiz Calainho, e é acessada via aplicativo.





As viagens rápidas e de curta distância estão em alta no país. Segundo a plataforma Alugue Temporada, a locação de imóveis para breves temporadas de férias deverá movimentar R$ 1,2 bilhão em 2020 – um recorde. Para especialistas do setor, o turismo doméstico seguirá em alta enquanto o coronavírus não for contido.

E por falar em turismo: a Infraero calcula que o movimento nos aeroportos para as festas de Natal e Ano-novo será 41% menor na comparação com um ano atrás. O desempenho não é bom, mas esperava-se um resultado pior. O setor aéreo projeta a recuperação plena apenas a partir do segundo semestre de 2021.


As salas de cinema lutam para sobreviver à crise do coronavírus. O aluguel dos espaços para sessões privadas, ideia nascida nos Estados Unidos, também passa a ser uma saída para o mercado brasileiro. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as salas da rede Reserva Cultural podem ser alugadas para pequenos grupos a partir de R$ 350.






“As pessoas não sabem o que é filantropia, que doar faz bem. O tema não pode ser apenas uma vontade, mas uma obrigação”
Elie Horn, fundador e presidente do Conselho de Administração da Construtora Cyrela, que se comprometeu a doar 60% de sua fortuna


US$ 255 milhões

foi quanto a Creditas, fintech de crédito com garantia de veículos e imóveis, captou em uma nova rodada de investimentos. Com isso, a empresa passa a ser avaliada em US$ 1,7 bilhão – é o novo unicórnio brasileiro, como são chamadas as empresas que valem mais de US$ 1 bilhão

audima