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Aberturas de capital quebram recordes em 2020, ano de retomada das IPOs

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O ano de 2020 ficará marcado como o da retomada dos IPOs (oferta pública de ações, na sigla em inglês). Foram realizadas 28 aberturas de capital entre janeiro e dezembro, que movimentaram R$ 177 bilhões.



O recorde anterior foi registrado em 2007, quando 64 empresas estrearam na Bolsa de Valores de São Paulo. Naquele ano, porém, a captação foi bem menor (R$ 55 bilhões).

Chama atenção a variedade dos setores ingressantes na B3. Em 2020, uma varejista de produtos para animais (Petz), um brechó on-line (Enjoei) e uma rede de estacionamentos (Estapar), entre diversos outros empreendimentos, começaram a negociar ações, um sinal evidente do novo dinamismo do universo empresarial brasileiro. A rede D’Or, maior grupo hospitar  privado do Brasil, foi a campeã em valores movimentados. Sua operação levantou R$ 11,4 bilhões, à frente da rede de supermercados  Grupo Mateus (R$ 4,6 bilhões) e da companhia de logística portuária Hidrovias do Brasil (R$ 3,4 bilhões)

Japoneses querem cancelamento da Olimpíada

(foto: Philip FONG/AFP %u2013 1/12/20)
A realização da Olimpíada de Tóquio começa novamente a ser questionada. Depois de o evento ser adiado de 2020 para 2021 por causa da pandemia, agora é a população local que se volta contra a competição. Segundo pesquisa feita pela emissora pública NHK, 32% dos japoneses defendem o cancelamento definitivo dos Jogos, enquanto 27% disseram que as disputas deveriam ocorrer conforme o planejado. É a primeira vez que o número de insatisfeitos supera o de entusiastas da Olimpíada.

Santander transforma estacionamento em loja de carros

Em vez de desaparecer, as agências bancárias serão completamente diferentes no futuro. Pelo menos essa é a ideia do Santander. O banco espanhol decidiu começar as mudanças pelos estacionamentos. Em parceria com o site Webmotors, criou espaços para a compra e venda de automóveis. O projeto está em andamento em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, mas a intenção é expandi-lo para todas as capitais brasileiras. O próximo passo é instalar franquias de redes de alimentos no formato de food truck.
 

R$ 140,1 bilhões

foi a arrecadação federal em novembro, alta de 7,31% na comparação com o mesmo período do 2019 e o melhor desempenho para o mês em 6 anos. 
 

Grupo Dasa vai às compras

O grupo de laboratórios Dasa continua com seu agressivo plano de aquisições. Ontem, a empresa anunciou dois novos negócios: a compra da rede de análises clínicas Exame, do Rio Grande do Sul, e do Instituto de Hematologia, de São Paulo. O valor das operações não foi revelado. No início de dezembro, ocorreu a investida mais ambiciosa: a incorporação da rede paulista de hospitais Leforte, por R$ 1,77 bilhão. O ano de 2020 foi marcado pelo processo de consolidação do setor da saúde.



Rapidinhas

As transmissões ao vivo em redes sociais para a venda de produtos é uma tendência no varejo. Há alguns dias, o Walmart realizou a primeira operação desse tipo em evento exibido no Tik Tok. Na China, o e-commerce em vídeos ao vivo movimentará US$ 135 bilhões em 2020. No ano que vem, a expectativa é que o segmento cresça 30% no país.

O home office veio para ficar, mas não será integral. Segundo pesquisa feita pela consultoria Lockton, o modelo híbrido prevalecerá no ambiente corporativo. A maioria das empresas (55%) instituiu o trabalho remoto na pandemia  e irá mantê-lo daqui por diante, desde que os colaboradores trabalhem 2 ou 3 dias por semana no escritório.
"Eu, como liberal, sou favorável à privatização de todas as estatais. O Estado tem de cuidar da qualidade de vida do cidadão e não se ocupar em ser empresário competindo com a iniciativa privada", Salim Mattar, fundador da Localiza e ex-secretário de Desestatização do governo Bolsonaro (foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


Os trabalhadores, por sua vez, querem continuar longe do escritório. Outro estudo, feito pela empresa de softwares Salesforce, constatou que 57% dos entrevistados gostariam de seguir em casa mesmo com o fim da pandemia. Eles alegam que se tornaram mais produtivos no home office.

A startup brasileira Dr. Cannabis, que ajuda pacientes na importação de maconha medicinal, captou R$ 2 milhões em nova rodada de investimentos. O dinheiro foi obtido com a ajuda da plataforma StartupMeUP e contou com desembolsos feitos por 250 investidores. Segundo a Dr. Cannabis, 30 mil pacientes estão cadastrados na plataforma. 




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