Jornal Estado de Minas

MERCADO S/A

Enfim, mais mercado e menos politização no 5G

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis


Com a decisão do governo federal de não impor restrições à participação da Huawei no leilão da tecnologia 5G, ganha relevância a reunião da Agência Nacional de Telecomunicações para tratar do tema. Marcada para hoje, a sessão deve aprovar o edital referente ao leilão, previsto para ocorrer no fim do primeiro semestre.



Depois de sucessivos ruídos que causaram desgaste entre Brasil e China, em razão da influência de Donald Trump na política externa do governo Bolsonaro, prevaleceu uma saída que privilegia as leis do mercado. Com o edital, o governo sinaliza que pretende evitar ingerência política no leilão.

Marco tecnológico


Vivien Mello Suruagy, presidente da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Redes de Telecom e Informática (Feninfra), comemora a concorrência aberta para o 5G.

“Teremos o maior certame da história, considerando o volume de licenças, que será um marco tecnológico no Brasil", enfatizou a dirigente. Segundo a consultoria Mckinsey & Company, a tecnologia 5G deverá gerar até US$ 11 trilhões em negócios até 2025.




 

Midas


A influência de Elon Musk no mercado financeiro é proporcional à riqueza que acumula. Na última sexta-feira, bastou o CEO da Tesla e homem mais rico do mundo escrever “bitcoin” em uma rede social para que as ações da criptomoeda valorizassem 17%. O mesmo fenômeno havia ocorrido dias antes, quando o executivo se referiu à GameStop, empresa que causou rebuliço no mercado financeiro. 
 

Carga pesada


O presidente Bolsonaro fez um apelo; o ministro Tarcísio de Freitas argumentou; a Justiça proibiu qualquer bloqueio na BR-101. O governo diz que já fez de tudo, mas a greve dos caminhoneiros segue assombrando. Não há dúvida de que este não é o momento para a paralisação. Mas, como já se viu diversas vezes ao longo da pandemia, o bom senso não tem prevalecido quando se trata de atender ao interesse nacional. A ver.


Crise e oportunidade


Além da política, a semana será movimentada no segmento bancário. O Itaú, o Bradesco e o Santander apresentam nos próximos dias o resultado do quarto trimestre de 2020. Há uma expectativa em relação ao desempenho dessas instituições, em um ano marcado por contração econômica, desemprego e queda de faturamento.



O início do open banking, a partir de hoje, pode significar, por outro lado, uma oportunidade nesse cenário desafiador. O compartilhamento gradual do perfil financeiro do brasileiro abre um leque de competitividade no setor, marcado pela concentração bancária. É uma janela que se abre para as fintechs.

Teste do IPO


Recém-recuperado da covid-19, Luciano Hang pretende colocar em teste a saúde financeira da rede Havan. No mercado, cresce a expectativa para que o grupo varejista lance seu IPO na Bolsa. O movimento já vinha sendo estudado desde o ano passado, mas sofreu uma interrupção. Se decidir entrar no mercado de ações, a Havan abre mais uma frente de concorrência com a Americanas e a Magalu.
 
(foto: Robbyson/Divulgação)
 
 

Conhece-te a ti mesmo


Por meio de inteligência artificial, ciência de dados e gamificação, a tecnologia tem permitido à empresas conhecer, em detalhes, a performance e as potencialidades de seus colaboradores. Especializada em oferecer soluções para monitoramento individual de funcionários, a Robbyson viu, em plena pandemia de 2020, dobrar a carteira de clientes.



“Os gestores estão interessados em conhecer os indicadores individuais e parar de administrar grandes equipes pela média. Reconhecer os funcionários é mais justo e mais eficiente. Melhora a reputação e a imagem da empresa, gerando, inclusive, mais retorno financeiro do time”, explica Laila Costa (foto), Business Strategy da Robbyson.
 
(foto: Odd ANDERSEN/AFP)
 
 

US$ 188 bilhões

É a fortuna estimada de Elon Musk, CEO da Tesla e homem mais rico do mundo.
 

Um comparativo entre o valor da Tesla, pioneira no desenvolvimento de veículos elétricos, e das montadoras tradicionais dá a dimensão exata de como ocorre a evolução no mercado automobilístico. Avaliada em US$ 800 bilhões, a Tesla vale mais do que 13 dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, como Toyota, Volkswagen, Ford, BMW e Mercedes-Benz. Sob essa perspectiva, é possível identificar mais um motivo para a saída da Ford do Brasil. 

audima