As medidas restritivas impostas por diversos governadores revoltaram parte dos empresários e pequenos empreendedores. Confrontado com essa questão, João Gabbardo, coordenador do centro de contingência da COVID-19 em São Paulo, explicou sem meias palavras a gravidade da situação: “Muita gente com o melhor plano de saúde não terá leito e vai morrer. Muitos empreendedores de sucesso com muito dinheiro na conta morrerão. Assim como trabalhadores informais e a classe média”.
Ninguém para atividade comercial por birra, ou apenas para se opor ao governo federal, que continua lavando as mãos para a crise do coronavírus.
Os sistemas de saúde colapsaram e o único jeito de trazer algum alívio é reduzir o ritmo de contágio. Como se faz isso? Com isolamento social. É legítima e compreensível a preocupação do dono do pequeno negócio que terá de fechar as portas temporariamente, mas é melhor isso ao risco de perder mais vidas.
Cade barra parceria entre iFood e restaurantes
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proibiu o iFood de celebrar acordos de exclusividade com restaurantes, atendendo assim a uma reclamação do concorrente Rappi. A decisão, tomada para combater supostos abusos econômicos, no fundo atingirá apenas os restaurantes. Sufocados pela crise, eles precisam de estratégias comerciais para sobreviver. Nesse aspecto, parcerias com gigantes de delivery costumam render frutos para os negócios. Agora, nem isso será possível.
A saída é oferecer crédito
Os empresários que tiverem seus estabelecimentos fechados na pandemia deveriam ter acesso facilitado a linhas de crédito. Só assim conseguirão atravessar a crise. Nesse sentido, é oportuna a iniciativa do Ministério da Economia, que articula, junto ao Congresso Nacional, a votação de um projeto de lei que permite a retomada de empréstimos para micro e pequenas empresas por meio do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte).
Universidades americanas recrutam brasileiros
Universidades americanas desejam recrutar brasileiros interessados em estudar nos Estados Unidos. Representantes de 35 instituições irão se reunir na Feira Virtual Education USA-Brasil, evento gratuito que será realizado de 22 a 27 de março. Os participantes oferecem bolsas de estudo e cursos de graduação e pós-graduação. Entre as universidades presentes estarão a Dallas Baptist, que concede estágios na Microsoft e Amazon, e a Full Sail, que formou profissionais de filmes indicados ao Oscar.
Na bolsa
A estreia da plataforma de videogame Roblox em Wall Street comprovou a força do setor. No primeiro dia de negociação, as ações subiram 55%, o suficiente para levar a empresa a ser avaliada em
US$ 45 bilhões. O game é uma espécie de mundo paralelo que pode ser desbravado por avatares criados pelos jogadores.
61%
dos brasileiros consideram as empresas brasileiras confiáveis, éticas e competentes. O estudo é da agência Edelman
Rapidinhas
A empresa mineira de softwares Sankhya investirá R$ 30 milhões nos próximos dois anos. A ideia é inaugurar 30 unidades de negócios em diversos estados. Com isso, a companhia espera faturar R$ 1 bilhão até 2026. A Sankhya tem atraído investimentos. Recentemente, recebeu o aporte de R$ 425 milhões do fundo soberano GIC, de Cingapura.
O mercado de saúde e beleza está em expansão. O Grupo Orthopride Franchising, dono das marcas de cuidados pessoais BodyLaser e Face2Face, irá abrir, até o final de março, duas unidades no Park Shopping, em Brasília. O grupo fechou 2020 com faturamento de R$ 250 milhões, alta de 20% ante 2019. Em 2021, a expectativa é crescer 30%.
Melhorar a experiência de compra se tornou uma obsessão para empresas de diversos setores. Uma das maiores redes de materiais de construção do Brasil, a C&C criou uma área específica para ajudar os clientes a montar o projeto de sua obra. O setor contará com dois especialistas para realizar o atendimento.