Estudo realizado pela rede de centros médicos Dr. Consulta, e antecipado com exclusividade pela coluna, revela os danos causados pela pandemia. De abril de 2020 a fevereiro de 2021, o grupo realizou 88 mil consultas (on-line e presenciais) entre psiquiatria e psicologia, o equivalente a cerca de 350 atendimentos por dia. Sim, por dia.
Entre as 77 mil consultas realizadas na área de psiquiatria, 40.016 pacientes – mais de 50%, portanto – receberam diagnóstico de depressão ou doenças relacionadas, como transtorno de humor ou ansiedade.
De acordo com o levantamento, as mulheres responderam por 67% das consultas com psiquiatras. O recorte por faixa etária indica que a maior procura se deu entre pessoas de 21 e 30 anos, com 30% do total, seguidas pelo grupo de 31 a 40 anos (24%). A pandemia certamente deixará marcas na área da saúde, e os transtornos psiquiátricos estarão entre as mais duradouras.
Entre as 77 mil consultas realizadas na área de psiquiatria, 40.016 pacientes – mais de 50%, portanto – receberam diagnóstico de depressão ou doenças relacionadas, como transtorno de humor ou ansiedade.
De acordo com o levantamento, as mulheres responderam por 67% das consultas com psiquiatras. O recorte por faixa etária indica que a maior procura se deu entre pessoas de 21 e 30 anos, com 30% do total, seguidas pelo grupo de 31 a 40 anos (24%). A pandemia certamente deixará marcas na área da saúde, e os transtornos psiquiátricos estarão entre as mais duradouras.
Metade dos lojistas de shopping teme encerrar o negócio
Não está fácil para ninguém, mas para alguns a situação é mais difícil ainda. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), 84% dos empresários demitiram desde o início da crise do coronavírus e pouco mais da metade (53%) teme fechar o negócio em definitivo. Para piorar, os lojistas têm sofrido para obter recursos. “As medidas de ampliação de crédito não chegaram de maneira uniforme aos empreendedores pequenos, que representam 70% das lojas”, diz Nabyl Sahyoun, presidente da Alshop.
iFood quer ser mais sustentável
O iFood anunciou meta ambiciosa: eliminar as suas emissões de carbono até 2025. Como se dará o milagre? Segundo o plano chamado Regenera, a ideia é investir em veículos elétricos, desenvolver embalagens sustentáveis e realizar parcerias com cooperativas de reciclagem. Não é de hoje que a sustentabilidade entrou no horizonte da empresa. Desde o ano passado, os clientes podem optar por receber ou não talheres e outros utensílios de plástico em suas entregas.
Guedes não convence mais o mercado?
As declarações exageradamente otimistas do ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), parecem não convencer mais o mercado financeiro. Depois de prometer privatizar tudo, acelerar as reformas e entregar sólida retomada econômica – nada disso ocorreu, ressalte-se –, agora ele enxerga um novo horizonte de crescimento daqui a 60 dias. Ao contrário do furor que seus discursos geravam antes, agora os economistas, analistas e gestores permanecem em silêncio toda vez que Guedes fala.
RAPIDINHAS
- A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula o mercado de saúde privada no Brasil, reiterou a sua posição a respeito do uso da terapia nusinersena para o tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) na rede de saúde suplementar, de acordo com a Lei 9.656/1998.
- “Esperamos que as seguradoras e operadoras de saúde cumpram a obrigatoriedade da cobertura”, diz Aline Giuliani, uma das liíderes da associação de pacientes Instituto Viva Íris. “Esta é a quarta vez que a ANS reforça esse entendimento. A AME é uma doença progressiva e incapacitante, e não podemos perder tempo.”
- Pela primeira vez, a Qualicorp, administradora de planos de saúde coletivos, terá em seu portfólio um produto destinado a pequenas e médias empresas de Belo Horizonte. O projeto, chamado PME Administrado, é fruto de parceria com a Unimed-BH e está disponível para companhias que tenham entre uma e 99 vidas.
- O resultado foi ruim, mas poderia ter sido pior. Segundo a empresa de pesquisas Kantar, o consumo em hotéis e restaurantes do país caiu 22% em 2020, na comparação com 2019. Fontes do mercado achavam que a queda poderia chegar a 40%. Mesmo assim, o setor tem longo caminho pela frente até recuperar os níveis pré-pandemia.
13%
foi quanto cresceu a procura das empresas por crédito em fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2020, antes da pandemia. O estudo é da Serasa Experian