A gigante chinesa de telecomunicações Huawei preparou relatório sobre os setores que seriam beneficiadas pela chegada do 5G ao Brasil. Segundo o estudo, a indústria manufatureira é a que apresenta o maior potencial para as aplicações da nova geração da internet móvel.
Uma das razões é o fato de o setor ser capaz de implementar mais rapidamente a tecnologia, que poderá gerar no curto prazo ganhos estimados em R$ 210 bilhões. Outro ramo a capturar as vantagens do sistema é o agronegócio.
Para a Huawei, o 5G permitirá o avanço da agricultura de precisão, o uso de drones e análises mais eficazes do clima, entre outras vantagens. Na indústria extrativa, diz o relatório, o 5G terá papel vital na automação de máquinas e operações, movimento que inevitavelmente levará à redução de custos.
Por fim, a Huawei diz que o 5G será importante para as atividades de transporte, ao possibilitar projetos como caminhões automatizados e trens sem a presença de condutores.
Eles tiveram aumento salarial em plena crise
A crise é feia, mas não afetou profissionais de alguns setores – muito pelo contrário. É o que mostra um estudo realizado pela empresa recrutamento PageGroup. O levantamento mapeou a remuneração mensal de 601 cargos em diversas empresas brasileiras. No ramo de seguros e imobiliário, 100% das posições analisadas tiveram aumento salarial em 2020. Nas áreas de engenharia e manufatura, o índice foi quase o mesmo – 99,8%. Em vendas, 74% dos trabalhadores consultados tiveram reajustes salariais.
Pequenas fazendas são mais produtivas
Estudo realizado pela Universidade de British Columbia, de Vancouver, no Canadá, e publicado na revista científica “Nature” constatou que as pequenas fazendas são mais produtivas e biodiversas do que as grandes operações industriais – e quase tão lucrativas. De acordo com o estudo, que colheu dados agrícolas de cinco décadas, 84% das propriedades do mundo têm menos de 2 hectares, e suas lavouras rendem, na proporção, mais do que espaços maiores.
RAPIDINHAS
- A distribuidora de combustíveis Ipiranga lança nesta semana o Turbo Ventures, braço de novos negócios de seu hub de inovação. Segundo a empresa, a ideia é gerar soluções principalmente nas áreas de mobilidade, energia e varejo a partir de parcerias com startups ou, se for o caso, com grandes corporações.
- O Pix avança a passos largos no universo corporativo. No Grupo Uni.co, detentor das marcas Puket, Imaginarium, Casa MinD e Love Brands, ele já representa 12% das compras feitas nos canais on-line. Segundo Donato Ramos, diretor do Uni.co, a expectativa é de que até o final do ano a modalidade represente 20% das vendas digitais.
- A rede social Parler, chamada de “Twitter da extrema-direita”, estará de volta à loja de aplicativos da Apple, a Apple Store, a partir do dia 26. Ela havia sido banida após postagens com notícias falsas. O Parler está associado ao episódio da invasão do Capitólio, em janeiro, por eleitores inconformados com a derrota do ex-presidente Donald Trump.
- Agências de viagens de pequeno porte têm enfrentado enormes dificuldades para obter crédito. No início da pandemia, o Ministério do Turismo prometeu a oferta de R$ 5 bilhões em empréstimos por meio do fundo Fungetur. Até agora, porém, apenas 20% do valor chegou ao bolso de quem interessa – os empresários do ramo.
''O futebol tem de evoluir, como tudo na vida. Tem de adaptar-se aos novos tempos e era preciso fazer algo com a pandemia. Estamos todos arruinados''
Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, ao justificar a criação da Superliga Europeia, ideia que acabou não vingando
Superliga virou superfiasco
O que era para ser a Superliga, projeto idealizado pelos times de futebol da Europa, virou motivo de piada. Patrocinadora da Liga dos Campeões – o tradicional torneio de clubes do Velho Continente – desde 1994, a cervejaria Heineken lançou uma campanha provocativa nas redes sociais: “Não beba e comece uma liga”, diz o texto. Depois de ser apresentada com a promessa de revolucionar o futebol, a Superliga provocou forte reação da opinião pública e acabou naufragando.
US$ 100 milhões
é quanto a americana Johnson & Johnson faturou no primeiro trimestre com a vacina contra o coronavírus. O valor representa menos de 1% das receitas de seu braço farmacêutico