Algumas das maiores empresas do mundo estão dispostas a doar uma avalanche de recursos para a proteção da Amazônia, mas a agenda antiambiental do governo Bolsonaro é uma barreira difícil de ser superada.
O presidente fez um discurso menos agressivo na Cúpula de Líderes sobre o Clima, que soou como uma tentativa de convencer a opinião pública internacional de que sua administração não é tão predatória para as florestas quanto parece.
A fala do brasileiro chegou a ser classificada como “construtiva” pelo governo americano. Seria ótimo se Bolsonaro mostrasse disposição genuína para preservar o patrimônio ambiental brasileiro, mas é difícil acreditar nisso. Uma pena.
O Brasil certamente seria beneficiado – inclusive do ponto de vista financeiro. Ontem, por exemplo, uma coalizão formada por gigantes como Airbnb, Amazon, Bayer, Nestlé e Unilever anunciou um projeto de proteção de florestas tropicais que promete levantar US$ 1 bilhão em financiamentos.
WhastApp ameaça segurança de dados
O WhatsApp vai implementar uma nova política de privacidade a partir de 15 de maio. Em linhas gerais, ela aumentará a coleta de dados dos adeptos do aplicativo para compartilhá-los com as empresas que integram o grupo Facebook. Quem não aderir à nova política poderá ser excluído do sistema de mensagens. O problema é que, segundo especialistas, a iniciativa viola a nova Lei Geral de Proteção de Dados, representando um sério risco para a segurança das informações privadas dos usuários.
R$ 524 milhões
É quanto a Locaweb, líder em hospedagem de sites no Brasil, pagou pela empresa gaúcha de softwares de gestão Bling. Com o negócio, a Locaweb espera ampliar sua atuação no segmento de e-commerce de micro e pequenas empresas
Zoom tem metade do mercado de videoconferências no Brasil
A plataforma de videoconferência Zoom atingiu uma marca notável: 300 milhões de participantes diários (a empresa chama de participantes porque a mesma pessoa pode fazer mais de uma reunião por dia). O interessante é que, apesar da concorrência de gigantes como Microsoft (dona do Teams), Google (criador do Meet) e Skype, o Zoom lidera o mercado global de videoconferências, respondendo por 37% do segmento. No Brasil, sua presença é maior. De cada duas pessoas em teleconferências, uma está no Zoom.
Na Tim, pagamentos via Pix disparam
O Pix segue colhendo bons resultados. A operadora Tim bateu a marca de 2 milhões de faturas pagas pelo novo sistema. Trata-se de um sinal inequívoco de mudanças de hábito estimuladas pelo aumento da digitalização durante a pandemia. A operadora observou que quase 15% dos clientes que já pagaram contas com PIX utilizavam antes meios físicos. Em 2020, 75% de seus consumidores quitaram boletos no ambiente on-line, indicando que a adoção de meios de pagamentos digitais é definitiva.
''Bitcoin é um elemento criado que não tem patrimônio. Não tem estrutura e não tem origem. Eu não invisto no lugar em que não há fundamentos. O bitcoin é uma estrutura sem fundamentos''
Luiz Barsi, um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira
Rapidinhas
- A distribuidora de petróleo Atem’s ingressou no mercado financeiro. A empresa, que não recolhe PIS e Cofins graças a uma liminar de 2017, quer captar R$ 400 milhões em debêntures. A emissão é modelada pela Instrução 476, que não passa pelo escrutínio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e deixa com os investidores a averiguação da qualidade dos ativos.
- No mercado de combustíveis, o movimento é interpretado como uma forma de a Atem’s fazer um lance ainda mais ousado: comprar a Refinaria Isaac Sabbá, inaugurada em 1957. Estima-se que os valores de PIS e Cofins não recolhidos pela Atem’s cheguem a aproximadamente R$ 1 bilhão.
- Os smartphones substituirão os computadores pessoais, certo? Não é bem assim. No ano passado, segundo levantamento feito pela associação International Data Corporation, as vendas de notebooks e desktops subiram 13% em relação a 2019. Os primeiros números de 2021 indicam que o setor continua em alta.
- Ameaçado pelas mudanças climáticas, o setor cafeeiro comemorou a descoberta de uma espécie de café que não se via na natureza há décadas: a Coffea stenophylla, que pode garantir o futuro da valiosa commodity. Pesquisadores disseram que a nova espécie tem maior tolerância a altas temperaturas do que o café arábica, que responde por 56% da produção global.