Jornal Estado de Minas

MERCADO S/A

Brasil fica para trás na retomada econômica

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis



Se as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) se confirmarem, o mundo crescerá 6% em 2021, o melhor desempenho desde 1980. Nos Estados Unidos (foto), a expansão prevista é de 6,4%. Mesmo na Europa, que tradicionalmente demora mais para engrenar, os resultados serão superlativos. A França prevê alta de 5,8% do PIB. No Reino Unido, calcula-se subida de 5,3%.



Na China, como de praxe, a performance será maior: 8,4%. Todos esses países deverão recuperar o nível pré-pandemia já em 2021, deixando para trás o período mais desafiador em um século.

E o Brasil? Por aqui, as estimativas são mais modestas – entre 3,5% e de 4% de elevação do PIB –, embora o tombo em 2020 tenha sido idêntico ou até maior do que o observado em nações desenvolvidas.

Onde está o problema? É preciso dizer com todas as letras: o governo errou feio na condução da crise, estimulando tratamentos ineficientes e desprezando as vacinas. Apesar dos alertas, as autoridades não deram ouvidos – e agora a economia paga o preço.





Argentina paralisa produção de carros e afeta Brasil

Para frear os números de contágios pela COVID-19, a Argentina inicia nesta semana a paralisação completa, por pelo menos 10 dias, da produção de veículos e autopeças no país.

A medida deverá afetar as exportações ao Brasil, levando ao atraso nas entregas de modelos como Fiat Cronos, Nissan Frontier, Peugeot 208 e Toyota Hilux, entre outros.

A crise é feia. Em 2020, a Argentina produziu 257 mil veículos, o que representou queda de quase 20% em relação ao ano passado.

Mercado de leilões pode dar um passo atrás

Apresentada pelo deputado federal Alexis Fonteyne (Novo-SP), uma emenda incorporada à MP 1040/21, que busca desburocratizar o ambiente de negócios no Brasil, pode, se aprovada pelo Congresso Nacional, embaralhar a legislação que regulamenta há décadas a leiloaria no país.



É o que diz Gustavo Costa, presidente do Sindicato dos Leiloeiros de Minas Gerais (Sindilei-MG). “A proposta abre margem para desregulamentar um mercado que já é competitivo e dinâmico’, diz Costa. “É um retrocesso.”

Google vai abrir loja física

As lojas físicas estão com os dias contados, certo? Se depender do Google, a resposta é não. A empresa vai abrir em Nova York a sua primeira unidade para vender smartphones e notebooks da linha Pixel, pulseiras inteligentes e dispositivos domésticos.

Além disso, a ideia é que o espaço funcione como atendimento ao cliente e para a retirada de pedidos feitos on-line.

A inspiração veio de outra gigante de tecnologia. Há 20 anos, a Apple abriu sua primeira loja e hoje são 270 só Estados Unidos.





Rapidinhas

  • A Ciclic, insurtech da BB Seguros, é a nova parceira das Seleções Brasileiras de vôlei feminino e masculino. Até 2024, a empresa vai oferecer o seguro oficial para as viagens das equipes de vôlei de quadra e de praia. A cobertura valerá para participações em campeonatos nacionais e internacionais, incluindo os dois próximos ciclos olímpicos.

  • A rede de roupas TNG, uma das mais tradicionais do país, não resistiu à crise do novo coronavírus. A empresa, que possui dívidas estimadas em R$ 250 milhões com bancos e shoppings, entrou com pedido de recuperação judicial. Lojas fechadas e atuação modesta na área digital formaram a tempestade perfeita para a grife.

  • Investir no digital tornou-se questão de sobrevivência. Desde o início da pandemia, a Vivara, maior rede de joalherias do país, concentrou esforços nas vendas on-line. Deu certo. Em 2020, elas cresceram 160% e responderam por 21% do faturamento total. Mas o ano foi difícil: o lucro líquido do grupo caiu 79%.



  • Parecia que 2021 seria o ano da retomada, mas para muitas pessoas ela está longe de ocorrer. Segundo estudo de fintech Onze, 41% dos brasileiros consideram a situação financeira atual pior do que em 2020. A pesquisa mostra um cenário alarmante: 24% dos pesquisados tiveram que parcelar dívidas e 22% não têm conseguido pagar suas contas em dia.

US$ 50 bilhões

é o volume de investimentos necessários para vacinar 60% da população mundial até o primeiro semestre de 2022 e acabar de vez com a pandemia. A projeção é do Fundo Monetário Internacional (FMI)






audima