Um velho flagelo brasileiro pode retornar em breve: o racionamento de energia. Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 63% dos empresários do setor industrial acreditam que a medida será adotada no futuro próximo em decorrência do baixo nível dos reservatórios e da bandeira vermelha na conta de energia elétrica (leia mais nesta página). Não é só: 98% dos pesquisados acreditam que haverá novos aumentos de preços.
Embora o governo Bolsonaro finja que o problema não é com ele, a situação preocupa. Recentemente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) alertou que o nível dos reservatórios no Brasil pode chegar ao limite em meados de novembro, ou até antes disso. Para o coordenador do Instituto Clima e Sociedade (ICS), Roberto Kishinami, há, de fato, poucas chances de o país escapar do racionamento. Segundo ele, a medida será necessária para garantir o suprimento básico da população.
Para Anfavea, aumento do uso
do etanol reduziria emissões
Desfile militar vira piada
no mercado financeiro
TikTok é o aplicativo
mais baixado
16,5%
RAPIDINHAS
- O setor imobiliário iniciou o ano aquecido, mas os negócios não se limitaram a novos empreendimentos. No primeiro semestre, o número de contratos de financiamentos firmados por pessoas físicas junto ao Itaú Unibanco para a compra de imóveis usados cresceu 265% na comparação anual. As transações de imóveis novos subiram 147%.
- O mercado pet é um fenômeno no Brasil. Maior rede de produtos para animais do país, a Petz viu seu lucro líquido crescer 109% entre abril e junho deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado – que já havia sido ótimo. A empresa inaugurou sete unidades no terceiro trimestre e agora totaliza 143 endereços em diversos estados brasileiros.
- O turismo se prepara para forte retomada. Segundo pesquisa da fintech FinanZero, a busca por empréstimos on-line para viajar avançou 307% em junho em relação a igual mês de 2020. As companhias aéreas também detectaram aumento da demanda. Em junho, o número passageiros cresceu 16,2% diante de um ano atrás.
- E por falar no setor aéreo: as empresas lançaram um manifesto contra uma mudança prevista na Reforma Tributária. Segundo a Abear, associação que representa as companhias, o fim da isenção de PIS/Cofins deverá gerar um custo adicional de R$ 5 bilhões a todos os integrantes da cadeia do transporte aéreo. A isenção existe há 30 anos.