Quem ficará confortável em investir em um país que está sob ameaça de ruptura institucional, com manifestantes tentando invadir o Ministério da Saúde e caminhoneiros bloqueando a passagem nas estradas? Ninguém sério, reconheça-se. O futuro preocupa.
“É muito difícil imaginar um cenário, nos próximos 15 meses, em que os ativos brasileiros possam apreciar, porque a economia não está melhorando, o presidente já deixou claro que a transição de poder pode ser muito complicada e o mercado tem que endereçar esse elefante na sala”, disse em live Roberto Attuch, fundador e CEO da OHM Research. Repare: Attuch falou em 15 meses, a distância que nos separa de 2023.
Mercado chama estragos de BolsonaroDay
Número de investidores na bolsa se aproxima de 4 milhões
Comércio de produtos usados acelera na crise
Rapidinhas
-
Bill Gates dobrou a aposta no setor de turismo. Sua empresa de investimentos, a Cascade Investments, assumiu o controle do grupo hoteleiro Four Seasons. Gates vai pagar US$ 2,2 bilhões ao príncipe saudita Alwaleed bin Talal para aumentar a sua participação no negócio – de 47,5% para 71,25%. O fundador da Microsoft investe na rede desde 1997.
-
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação da fusão entre as locadoras de automóveis Localiza e Unidas. Como o mercado temia parecer contrário, as ações das empresas disparam ontem, enquanto o mercado sofria. Os papéis subiram 8% (Localiza) e 7% (Unidas).
-
Um estudo realizado pela Universidade de Chicago mediu a quantidade de horas trabalhadas em casa antes e durante a pandemia. De abril a dezembro do ano passado, no auge da crise do novo coronavírus, metade do expediente nos Estados Unidos foi realizada em home office. Entre 2017 e 2019, o índice sequer chegava a 10%.
- O Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi o 32º mais movimentado do mundo em 2020, segundo dados do Conselho Internacional de Aeroportos, com 20,3 milhões de passageiros transportados. Na América Latina, só ficou atrás do Benito Juarez Airport, na Cidade do México. No mundo, a liderança ficou com o aeroporto Guangzhou Baiyun, na China
''Teremos que conviver com energia substancialmente mais cara, fenômeno que eleva os custos de produção e consome a renda das famílias, em ambos os casos deprimindo o crescimento''
Alexandre Schwartsman, economista