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O tombo das varejistas na Bolsa e o que esperar dos próximos meses

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Os investidores que compraram ações das grandes varejistas estão sofrendo em 2021. Desde janeiro, a Via, antiga Via Varejo e dona da Casas Bahia, amarga queda de 44% de seus papéis. Na Americanas, o resultado foi ainda pior: tombo de 47%.



A Magazine Luiza caiu 31%. O que explica o movimento? Segundo analistas, as empresas têm apresentado bons resultados financeiros, mas o mercado precificou a baixa expectativa para os próximos meses em um cenário de inflação alta que provavelmente derrubará o consumo – na verdade, já está derrubando. A esperança é que os eventos de fim de ano, como Black Friday e Natal, tragam mais dinamismo para o setor.

Outro problema é 2022: projeções mostram que o ano que vem será o do Pibinho, e isso obviamente afeta a capacidade de consumo das famílias. Como se vê, os brasileiros não terão muito sossego nos próximos meses. Investir no país é, acima de tudo, um teste de resistência.

Black Friday pode trazer boas perspectivas de consumo

Em um cenário de fraca retomada, as empresas depositam todas as esperanças na Black Friday, programada para o fim de novembro. As perspectivas são, de fato, positivas. Segundo estudo da startup Méliuz, 71% dos brasileiros pretendem fazer compras na próxima edição do evento. Em 2020, a data movimentou R$ 5,1 bilhões, valor 31% superior em relação a 2019. Para 2021, projeta-se o mesmo ritmo de crescimento, mas com uma vantagem: com a pandemia perdendo força, as lojas físicas agora estão abertas.





Programa banca custos para quem pretende estudar nos Estados Unidos

Muitos brasileiros perdem a oportunidade de obter diploma internacional por falta de recursos. Só para se candidatar a uma universidade americana, alguns alunos chegam a gastar US$ 3 mil. Mas há alternativas. O Programa Oportunidades Acadêmicas, desenvolvido pelo EducationUSA, banca os custos de alunos com desempenho acadêmico acima da média. A nova seletiva para candidatos a mestrado e doutorado nos Estados Unidos tem apoio da Comissão Fulbright e Fundação Lemann, e inscrições abertas até 10 de outubro.

Mexicana Kavak quer comprar 100 mil carros no Brasil

A empresa mexicana Kavak, especializada na compra e venda de carros usados, está com apetite pelo mercado brasileiro. Recém-chegada ao país, ela tem R$ 2,5 bilhões para gastar. A meta é adquirir de imediato 100 mil veículos para a formação do estoque – por enquanto, incorporou 2,5 mil, mas esse número não para de crescer – e abrir ao menos 20 lojas até o fim do ano. No México, a Kavak vende 3 mil carros por mês. Os executivos da companhia acham que o potencial da operação brasileira é maior.

RAPIDINHAS

  • O conglomerado alemão Thyssenkrupp apresentará uma inovação na Exposibram 2021, maior feira de mineração da América Latina, que será realizada de 5 a 7 de outubro: óculos inteligentes para atendimento remoto a operações de mineração. O produto permite a realização à distância de serviços de inspeção, assistência técnica e manutenção.



  • A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sosa, empresa israelense de inovação aberta, juntaram-se à indústria de celulose Suzano para identificar oportunidades na área de internet das coisas (IoT). O objetivo é aprimorar o IoT Industrial da empresa e fomentar a sua “inovabilidade”, conceito que une inovação e sustentabilidade.

  • A corretora Ativa registrou um aumento de 151,3% em aplicações de títulos de crédito privado no primeiro semestre de 2021 em relação ao período anterior. Nos últimos seis meses, foram investidos R$ 625 milhões em ativos como debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).

  • O mercado de carros elétricos acelera no Brasil. No primeiro semestre, foram emplacados 13.899 veículos eletrificados no país, o que representa um avanço de 83% diante do mesmo período do ano passado. Se a base comparativa for 2019, o salto foi de 490%. Os dados são da associação ABVE.

420 mil

será o déficit de profissionais da área de TI no Brasil até 2024, segundo cálculos da Brasscom, a associação do setor


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