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Estado de Minas MERCADO S/A

Nas grandes crises, governos sempre salvam empresas em apuros

Na crise financeira nos Estados Unidos, em 2008, o presidente George W. Bush criou um plano de resgate para socorrer as companhias em apuros


22/09/2021 04:00 - atualizado 22/09/2021 07:07

Presidente dos Estados Unidos à época da falência do banco Lehman Brothers, Bush ajudou financeiramente empresas
Presidente dos Estados Unidos à época da falência do banco Lehman Brothers, Bush ajudou financeiramente empresas (foto: Mandel Ngan/AFP)
É quase sempre assim: se há risco de uma grande empresa quebrar e arrastar a economia de um país, os governos entram em ação. Na crise financeira nos Estados Unidos, em 2008, o presidente George W. Bush criou um plano de resgate para socorrer as companhias em apuros.

A seguradora AIG recebeu US$ 85 bilhões. A General Motors, US$ 50 bilhões. A Chrysler, US$ 12,5 bilhões. Em todos os casos acima, a origem do dinheiro era pública. Nas emergências, portanto, até uma nação como os Estados Unidos rasga a cartilha liberal para levar a fatura para o bolso dos contribuintes.

Agora, a história deverá se repetir. O governo chinês estuda incorporar a Evergrande, se gunda maior empresa do mercado imobiliário do país e que acumula dívidas impagáveis de US$ 300 bilhões. É provável que a Evergrande se torne uma companhia 100% estatal. Nesse caso, as regras de ouro do capitalismo, segundo as quais apenas as melhores empresas sobrevivem, vão para a lata do lixo.

Commodities agrícolas em alta pressionam a indústria de alimentos


A inflação está por toda a parte. De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), o valor das commodities agrícolas disparou entre agosto de 2020 e agosto de 2021. Nesse período, milho, óleo de soja (foto) e café robusta subiram 74%, 67% e 63% respectivamente. O impacto é alto, uma vez que as matérias-primas agropecuárias e as embalagens respondem por cerca de 60% do custo de produção industrial. Para o consumidor final, a alta pode chegar a 20%.


Viagens internacionais voltam ao radar dos turistas


A reabertura das fronteiras internacionais para brasileiros traz bons ventos para a economia. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), em agosto 95% das operadoras do país venderam pacotes ou passagens para o exterior. Um ano atrás, o percentual estava próximo de zero. O interessante é que boa parte das viagens será efetuada no curto prazo. O mesmo relatório mostra que 32% das viagens compradas em agosto estão previstas para ocorrer ainda neste ano.


Google compra prédio corporativo e esfria adoção de home office


Os especialistas que cravaram o fim dos grandes escritórios corporativos com a expansão do home office não esperavam por essa: o Google anunciou que vai comprar um edifício empresarial em Nova York por US$ 2,1 bilhões – é o maior negócio desse tipo no país desde o início da pandemia e um dos maiores do mundo. A aquisição é um sinal inequívoco das intenções da empresa em voltar para a jornada presencial. Espera-se que os funcionários voltem aos escritórios a partir de janeiro.


Rapidinhas


Os meios de pagamentos digitais avançam no Brasil. Segundo estudo do Banco Central, em 2020 foram realizadas 46,1 milhões de transações em dispositivos móveis como smartphones e tablets. O número representa um aumento de 35% na comparação com 2019. Os meios digitais já respondem por 37% dos pagamentos de contas e transferências.

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(foto: Nani Gois/Arquivo/ABr 20/3/01)


A digitalização é cada vez mais presente em todos os âmbitos de negócios, mas velhos hábitos persistem. No setor de moda, os clientes gostam de ver o produto de perto, tocá-lo e experimentá-lo antes de finalizar a compra. Nascida no ambiente digital, a Amaro (foto), por exemplo, vai abrir sete lojas físicas de roupa até o final do ano.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento do PIB global em 2021 de 5,8% para 5,7%. A surpresa veio das estimativas para a economia brasileira. Segundo a OCDE, o PIB do país crescerá 5,2% no ano. A projeção anterior era de 3,7%.

A Mag Seguros, especializada em vida e previdência, detectou alto crescimento na procura por seguro de vida em Minas Gerais e no Distrito Federal no primeiro semestre de 2021 – o aumento foi de 48% e 32% respectivamente diante de igual período de 2020. Segundo a empresa, os dados refletem a mudança de mentalidade da população na pandemia.


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foi quanto cresceu o número de vendedores no marketplace da Via, dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto, em 2021. No início do ano, eram 10 mil. Agora, são 100 mil.


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(foto: Rafael Ohana/CB/D.A Press 5/7/11 )

''Bolsonaro disse na ONU que o Brasil estava à beira do socialismo quando assumiu. É mentira. Ele recebeu o cargo do presidente Michel Temer, que havia empreendido um conjunto impressionante de reformas estruturais, todas voltadas para reforçar as bases de uma economia de mercado e não para o socialismo''

Maílson da Nóbrega, economista


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