As startups da América Latina estão no radar dos grandes investidores internacionais. De acordo com um novo levantamento realizado pela consultoria Atlantico, as empresas iniciantes do continente deverão receber US$ 20 bilhões em aportes em 2021.
É o triplo do montante que foi captado em 2020. O número de empresas investidas também tende a ser recorde: ao menos 800, quase 300 a mais do que no ano passado. Conforme o relatório da Atlantico, as startups do Brasil estão entre as que mais angariaram recursos.
Não à toa, o número de empresas brasileiras iniciantes avaliadas em mais de U$ 1 bilhão – os famosos unicórnios – chega a 19, mais do que em qualquer outro país latino. Isso é ótimo.
Startups estão quase sempre associadas a inovação e, por isso mesmo, são fundamentais para tornar o ambiente de negócios mais saudável. Não à toa, Estados Unidos e China são campeões mundiais tanto em quantidade de startups quanto de unicórnios.
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Mesmo com cenário desfavorável, startups e área imobiliária crescemCrescimento do comércio eletrônico no Brasil ainda é tímidoNas grandes crises, governos sempre salvam empresas em apurosNão à toa, o número de empresas brasileiras iniciantes avaliadas em mais de U$ 1 bilhão – os famosos unicórnios – chega a 19, mais do que em qualquer outro país latino. Isso é ótimo.
Startups estão quase sempre associadas a inovação e, por isso mesmo, são fundamentais para tornar o ambiente de negócios mais saudável. Não à toa, Estados Unidos e China são campeões mundiais tanto em quantidade de startups quanto de unicórnios.
Volks amplia investimentos em veículos elétricos
A Volkswagen está decidida a se tornar a maior fabricante de veículos elétricos até 2025. Para isso, a montadora alemã vai realizar uma série de investimentos. O mais recente é uma nova planta de baterias na China, que receberá 140 milhões de euros. No total, o Grupo Volks planeja desembolsar, nos próximos anos, impressionantes 73 bilhões de euros no desenvolvimento de novas tecnologias elétricas e híbridas. Por enquanto, a americana Tesla segue como líder do setor. Por enquanto.
Bolsa respira, mas desafios permanecem
O sofrimento de 2021 está longe de acabar, mas a Bolsa brasileira ao menos conseguiu engatar uma breve recuperação. Ontem, pelo terceiro dia consecutivo, o Ibovespa fechou em alta, o que foi resultado sobretudo do maior otimismo no cenário internacional e da redução dos riscos relacionados à incorporadora chinesa Evergrande, que parece mais próximo de um acordo com os seus credores. Segundo analistas, porém, o breve refresco não é um indicativo que o cenário virou. Novos desafios vêm por aí.
Quer fortalecer a memória? Mire-se em Buffet
Warren Buffet, um dos investidores de melhor desempenho da história, diz que prefere ler relatórios impressos – na verdade, imensos calhamaços – em vez de usar computador. Ele está certo. A Universidade da Califórnia realizou um estudo que compara como o cérebro absorve informações no papel e através das ferramentas digitais. O resultado é taxativo: o cérebro memoriza melhor os textos impressos. Buffet é um prodígio de memória, capaz de relembrar investimentos de décadas atrás.
Rapidinhas
- O crescimento do mercado de criptomoedas tem impulsionado os negócios das corretoras especializadas no ramo. A americana FTX, uma das maiores do mundo, triplicou suas receitas desde o início da pandemia. Nesta semana, a empresa anunciou que patrocinará a equipe Mercedes de Fórmula 1.
- E por falar em criptomoedas: um empresário paulista, dono de restaurantes e postos de combustível, adotou uma estratégia inusitada para honrar seus compromissos durante a pandemia. “No início da crise, vendi dois carros e investi o dinheiro em moedas virtuais”, diz. “Com o lucro na operação, consegui pagar os salários dos funcionários.”
- A estratégia pode até ter funcionado, mas os especialistas alertam para o perigo de operações desse tipo. As moedas virtuais continuam a ser os investimentos mais arriscados do mercado. Elas podem até subir muito, mas estão sujeitas a despencar na mesma medida – o sobe e desce do Bitcoin é exemplo concreto disso.
- A Kraft Heinz, dona das marcas Heinz e Quero no Brasil, assinou acordo para comprar a Hemmer, empresa nacional que produz molhos, condimentos e conservas. Segundo a Kraft, a ideia é aumentar a presença em mercados emergentes. A transação, cujo valor não foi divulgado, está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
- US$ 10,7 bilhõesé o valor da fortuna pessoal de Hui Ka Yan, fundador e dono da Evergrande, empresa chinesa do ramo imobiliário que ameaça dar calote bilionário e arrastar mercados do mundo inteiro.