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Estragos provocados pela inflação: embalagens menores e ovo em vez de carne

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Nos supermercados, as embalagens estão menores para disfarçar o aumento de preços - o consumidor nem percebe que o item sofreu reajustes.

Nas finanças, a inflação ganha de todos os investimentos no acumulado do ano, o que significa que as classes de ativos domésticos disponíveis no mercado tiveram retornos reais negativos. Com a redução do poder de compra, a carne foi substituída pelo ovo na mesa de milhões de pessoas.



O combustível alto tornou impraticável o trabalho para muitos motoristas de aplicativo, que perderam sua principal fonte de renda. A inflação, a velha conhecida dos brasileiros, impõe tremendas dificuldades, e certamente será um tema central na próxima eleição.

Mesmo diante do cenário alarmante, as autoridades parecem ter jogada a toalha. Na semana passada, o Banco Central elevou de 5,8% para 8,5% a estimativa para o IPCA, reconhecendo que a meta para o ano será estourada. Triste cenário.


Gerdau mantém 122 pessoas só para cuidar dos tributos


A complexidade tributária brasileira é um estorvo que afeta diretamente a competitividade das empresas. A gigante do aço Gerdau mantém 122 profissionais apenas para desatar o nó dos impostos que precisa pagar todos os meses no Brasil. Nos Estados Unidos, onde também possui uma operação robusta, são necessárias apenas sete pessoas para realizar o mesmo trabalho. Enquanto isso, a tramitação da reforma tributária continua emperrada no Congresso.




 

Custo de frete marítimo dispara 510%


A falta de contêineres fez disparar o custo do frete no Brasil. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre janeiro de 2020 e setembro de 2021 o preço dolarizado de um contêiner com destino aos Estados Unidos subiu 433%. Para a costa oeste da América do Sul, o aumento foi maior: 510%. Some-se a isso a baixa eficiência aduaneira portuária do país é o que se vê é um cenário de custos cada vez mais elevados. Quem paga conta, claro, é o consumidor.
 

Setor de carros elétricos quer redução de impostos


A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) quer trazer para a pauta econômica a discussão sobre os tributos no setor. No caso dos carros elétricos, o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pode chegar a 20%, ante 7% dos veículos flex a combustão. Sem ajustar a carga tributária, diz a ABVE, o segmento terá dificuldade para crescer em ritmo mais veloz. Atualmente, os elétricos respondem por somente 1% das vendas totais de carros no Brasil.

Rapidinhas


A Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e a Rede Pela Circularidade do Plástico transformaram três municípios da Grande São Paulo - Guarulhos, Barueri e Cajamar - em um laboratório para estudo sobre gestão de resíduos sólidos urbanos.





Os números da iniciativa apontam benefícios ambientais, como a redução de 600 milhões de toneladas de resíduos enviados a aterros sanitários, e socioeconômicos, como a criação de meio milhão de empregos. "A ideia é criar modelos que sejam replicáveis em grande parte das cidades do país", diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast.

Se no Brasil os carros elétricos demoram para emplacar, nos Estados Unidos e China, os dois principais mercados do mundo, o ritmo de vendas surpreende as próprias empresas. A Tesla esperava negociar 229 mil elétricos no terceiro trimestre, mas entregou 241 mil unidades - foi o melhor resultado da história.

Os brasileiros estão animados com a Black Friday, que será realizada em novembro. Segundo estudo do Facebook, o número de pessoas que pretendem comprar durante a semana promocional aumentou 29% em relação ao ano passado. Roupas e acessórios lideram a lista de compras, à frente de eletroeletrônicos e smartphones.



US$ 90

é quanto deverá chegar o preço do barril do petróleo bruto (Brent) até o final do ano, segundo projeção do banco Goldman Sachs. Será o valor mais alto em três anos. O petróleo já subiu 50% desde o início de 2021




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