Boa parte do desempenho positivo se deve às potências emergentes do ramo, como as livrarias Leitura, de Minas Gerais, e Travessa, do Rio de Janeiro. A reabertura do comércio ajudou: as vendas em lojas físicas já respondem por 50% dos negócios – em 2020, o percentual não chegou a 30%. Os brasileiros, de fato, estão lendo mais.
Entre janeiro e setembro de 2021, 36,1 milhões de exemplares foram vendidos no país, o que corresponde a um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo Marcos da Veiga Pereira, presidente da Snel, o ano de 2021 deverá superar até mesmo os resultados de 2019, antes da pandemia.
Na Bolsa, Brasil perde até para a Argentina
A Argentina e suas intermináveis dificuldades econômicas costumam ser motivo de piada no Brasil. Por mais que a situação brasileira seja difícil, a dos hermanos sempre parece pior. O economista André Perfeito mostrou que, no campo dos investimentos, isso não é verdade. Uma pessoa que tivesse colocado US$ 100 na Bolsa brasileira no dia 1º de janeiro de 2019 – quando Bolsonaro assumiu – teria hoje US$ 83. Se o mesmo valor fosse aplicado na Bolsa argentina, representaria atualmente US$ 106.
Ibovespa despenca, mas mercado continua fechado com governo
Investidoras ganham mais dinheiro que homens
Rapidinhas
''O desemprego, a inflação e a alta dos juros são as consequências econômicas da perda de credibilidade do atual governo''
Roberto Giannetti da Fonseca, economista