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Crise ameaça o futuro dos jovens no mercado de trabalho brasileiro

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A crise econômica tem sido especialmente traumática para os jovens. Cerca de 30% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão desempregados, um dos índices mais altos da história. Sem emprego, eles também pouco empreendem. Segundo o Sebrae, apenas 6,8% das pessoas que possuem negócios próprios integram a mesma faixa etária. Em 2016, o percentual era de 7,2%. O cenário é alarmante.



É impossível que um país se desenvolva sem oferecer oportunidades para os mais novos. E o Brasil, como se vê, parece ter dado as costas para a garotada. Não há no governo nenhum plano efetivo para a inclusão dos jovens no mercado de trabalho ou no universo empreendedor. Por sua vez, as empresas pouco fazem para abrir novas frentes profissionais. Sem vislumbrar chances de crescer no Brasil, muitos tentam a sorte no exterior – o que, ressalte-se, não é garantia de vida melhor. É hora de olhar com mais atenção para esse público.

 

As previsões furadas do mercado financeiro

 

Os especialistas em investimentos deveriam deixar as paixões políticas de lado. Rafael Ferri, um dos fundadores da plataforma TC, fez uma análise audaciosa no ano passado, antes da eleição nos Estados Unidos. Ele afirmou que, se Joe Biden ganhasse o pleito, o SPX, índice de referência da bolsa americana, cairia 40%. Pois bem. Desde a vitória de Biden, o indicador avançou cerca de 30%. Trumpista de carteirinha e admirador de Jair Bolsonaro, Ferri é voz influente no mercado financeiro.

 

Sony vai construir fábrica de semicondutores

 

Crises são sempre geradoras de oportunidades. Atenta a essa máxima, a japonesa Sony decidiu se associar à empresa de Taiwan TSMC para construir uma fábrica de chips avaliada em US$ 7 bilhões. Localizada em Kumamoto, no Japão, a unidade vai produzir semicondutores para automóveis, cuja escassez no mercado levou a uma crise global sem precedentes na indústria de carros. A escassez é tão grande que as montadoras esperam regularizar a situação no último trimestre de 2022.





 

 

 

 

Volks reduz produção por falta de chips

 

A falta de chips tem feito estragos na indústria automotiva brasileira. A Volkswagen concedeu a partir de ontem 10 dias de férias coletivas para os funcionários dos dois turnos da fábrica de São José dos Pinhais (PR), onde é produzido o modelo SUV T-Cross. O motivo é a falta de componentes. A unidade de São Bernardo do Campo (SP), onde são produzidos os modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro, trabalha com restrições há uma semana, também devido à crise dos chips.

 

RAPIDINHAS

 

A adoção de novas tecnologias no atendimento bancário tem crescido nos últimos anos. No Itaú Unibanco, o uso do bot via WhatsApp acelerou 323% no terceiro trimestre diante de igual período de 2020. O número acompanha o crescimento da base de clientes que utilizam a ferramenta: no acumulado de julho a setembro de 2021, houve um incremento de 217%.

 

Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, aposta todas as fichas na criação do metaverso, o mundo digital que permitirá às pessoas interagirem entre si a partir da realidade aumentada. Mas, suprema ironia, antes ele pretende abrir lojas físicas para apresentar dispositivos feitos pela empresa, como óculos e fones de ouvido de realidade virtual.





 

Vinte e sete empresas baseadas no Reino Unido assinaram nesta semana um documento em que se comprometem a não comprar, até 2025, nenhuma soja proveniente de áreas desmatadas. Entre os signatários do manifesto estão os braços britânicos de gigantes como Tesco, Sainsbury’s, KFC e McDonald’s.

 

A Black Friday deverá movimentar US$ 3,9 bilhões, um acréscimo de 6% em relação ao mesmo evento do ano passado. Os dados da consultoria GfK mostram também que 79% dos consumidores brasileiros pretendem realizar alguma compra na data. Isso é ótimo para o setor varejista, que teve até agora um ano morno. 

 

1 milhão de antenas de comunicação precisam ser instaladas no Brasil para que a cobertura 5G tenha alcance nacional, segundo estudo da Conexis Brasil Digital. Atualmente, há 103 antenas desse tipo no país

 

 

 

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