O ministro da Economia, Paulo Guedes (D), afirmou durante viagem oficial a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que o Brasil está em busca de “petrodólares” para financiar investimentos. “Aqui estão os petrodólares. Nós fizemos um grande movimento no final da década de 1980, depois do choque do petróleo, para pegar essa reciclagem de recursos”, disse Guedes. A referência aos anos 1980 faz sentido. Afinal, as semelhanças entre o passado e o presente são gritantes. Naquela década, o PIB empacou, a inflação estava descontrolada, a desigualdade social cresceu e o mercado financeiro não saiu do lugar com a instabilidade econômica e política do país. Como se vê, parece o retrato do Brasil atual. Enquanto as economias mais dinâmicas do mundo debatem temas como fontes energéticas renováveis, inteligência artificial, machine learning, big data e outras inovações da nova era digital, o Brasil teima em olhar para o passado. Com isso, o futuro fica cada vez mais distante.
Fórmula 1 traz R$ 800 milhões para São Paulo
O GP São Paulo de Fórmula 1, vencido pelo inglês
Lewis Hamilton (foto), teve forte impacto econômico na cidade. Segundo o governo paulista, o evento gerou R$ 800 milhões. Foi o ano dos recordes. Nos três dias de treinos e disputas, 181.711 pessoas marcaram presença no Autódromo José Carlos Pace. Segundo
os organizadores, é o maior público da história.
O recorde anterior pertencia à corrida de 2001,
quando 174 mil pessoas foram a Interlagos.
Em 2019, 158 mil torcedores passaram pelo circuito.
Embraer fecha bons negócios na Dubai Air Show
A Embraer vendeu três jatos E175 para a Overland Airways, da Nigéria, além de negociar os direitos de compra para outras três aeronaves do mesmo modelo. O valor total do contrato é de US$ 299,4 milhões
(R$ 1,6 bilhão). Segundo a empresa, que fez o anúncio durante a feira Dubai Air Show, as aeronaves têm 88 lugares e serão entregues em 2023. Estima-se que, nos próximos 20 anos, haverá demanda global de 10.900 aeronaves de até 150 assentos, o que representa um mercado de US$ 650 bilhões.
"O movimento antivacina
no Brasil
é irrelevante.
Os números falam
mais alto”
Pedro Bueno,
presidente da rede Dasa, maior grupo de saúde do país
21%
é quanto deverá subir a conta de luz em 2022,
segundo estimativa da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). O aumento projetado para o ano
que vem praticamente triplica a alta de 2021
A China, mais uma vez, surpreende
O investidor Warren Buffett tem uma frase clássica sobre a força da economia americana: “Nunca aposte contra os Estados Unidos.” No século 21, é recomendável adaptar a máxima para uma versão chinesa. Em outubro, o varejo e a produção industrial do país superaram as previsões dos analistas. De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas, as vendas no varejo chinês aumentaram 4,9% em outubro ante igual mês de 2020 – previa-se um avanço em torno de 3%. Já a produção industrial acelerou 3,5%.
RAPIDINHAS
» A skatista Rayssa Leal, medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio, tem impulsionado os resultados da Brasilprev, empresa de previdência privada do Banco do Brasil. Em outubro, a companhia vendeu 109 mil planos de previdência para clientes de até 21 anos. A avaliação é que as transações são resultado direto da campanha de marketing com Rayssa.
» A francesa Coty adiou para o ano que vem a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua unidade brasileira. Dona de marcas como Monange, Cenoura & Bronze e Bozzano, a empresa esperava movimentar cerca de R$ 1 bilhão com a abertura do capital. A suspensão se deve à piora do mercado brasileiro.
» Dados do Google e das consultorias de mercado ebitnielsen| e GfK identificaram as preferências dos consumidores brasileiros para a Black Friday. Como sempre, smartphones e notebooks são os produtos mais desejados. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC, a data movimentará R $ 3,9 bilhões.
» O grupo SBF, dono da Centauro, explicou em teleconferência os motivos que o levaram a abrir uma loja da Nike no Mercado Livre: inibir a venda de produtos falsos. É fácil encontrar roupas, calçados e acessórios ilegítimos no e-commerce brasileiro e a melhor maneira de combater a prática é criar lojas próprias.