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União Europeia endurece regras contra desmatadores nas importações

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O cerco aos agressores do meio ambiente está se intensificando. Para coibir a importação de commodities oriundas de áreas de desmatamento, a União Europeia passará a exigir das empresas provas de que suas cadeias de abastecimento não contribuam para a destruição das florestas. Só assim será autorizada a compra do produto. As novas regras proibirão a importação de soja (foto), café, carne bovina, cacau, madeira, óleo de palma, couro, chocolate e móveis que sejam originários de regiões devastadas. Uma parcela considerável do agronegócio brasileiro não tem motivos para se preocupar com as normas mais duras.



Nos últimos anos, a agricultura do país – ao menos aquela vertente séria – tem oferecido bons exemplos de sustentabilidade. Fatores como a adoção de novas tecnologias, o manejo adequado do solo e a ampliação do controle biológico de pragas não só aumentaram a produtividade no campo como contribuíram para a preservação ambiental.

Itaú quebra recorde na área de financiamento de veículos

Em um ano com obstáculos para o setor automotivo, chamam a atenção os resultados do Itaú Unibanco na área de financiamentos de veículos. No terceiro trimestre de 2021, o banco liberou R$ 10 bilhões em novas concessões para pessoas físicas e jurídicas, o maior patamar da história. O volume representa também um crescimento de 44% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre outros fatores, o Itaú atribui o forte desempenho à digitalização de produtos e serviços.
 

Volks e Ford sofrem com falta de chips

A falta de componentes eletrônicos continua prejudicando a indústria automotiva. A Volkswagen foi obrigada a suspender a fabricação de carros elétricos na Alemanha e a Ford informou que reduziu a produção em três de suas unidades na Europa devido à crise dos chips. O cenário não melhora. No início do ano, a expectativa era que o fornecimento de componentes seria normalizado no segundo semestre, mas isso está longe de ocorrer. Especialistas dizem que o problema se estenderá até 2023.

Com dólar caro, turismo nacional fatura

A crise é feia, mas as festas de fim de ano deverão ser as mais animadas em muito tempo. Com o alívio da pandemia, os turistas se preparam para viajar. No Rio de Janeiro, não há mais vagas nos hotéis para o Réveillon  (foto). No Nordeste, a procura já supera os níveis pré-pandemia e a expectativa é que o movimento seja 35% superior ao de 2019. Um fator que tem impulsionado o turismo nacional é o dólar caro, que torna as viagens internacionais proibitivas para a maioria esmagadora da população.




RAPIDINHAS

  • A pandemia acelerou projetos tecnológicos na área da saúde. Segundo levantamento feito pela plataforma Sling Hub, que mapeia dados de startups na América Latina, as health techs captaram US$ 344,3 milhões de janeiro a outubro de 2021, o que corresponde a um aumento de 329% em relação ao mesmo período do ano passado.
  • A rede de medicina diagnóstica Hermes Pardini comprou, por R$ 101 milhões, 60% do laboratório paulista IACS Medicina Diagnóstica. Foi a maior transação realizada pelo Pardini desde 2012. Segundo a empresa, o negócio é importante para a expansão rumo a cidades de menor porte, que têm crescido em bom ritmo em tempos de home office.
  • A produção de motos avançou 19,3% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme balanço feito pela Abraciclo, associação que representa os fabricantes do setor. Considerando os dados de janeiro a outubro, o desempenho é ainda melhor: alta de 28,1% sobre os dez primeiros meses de 2020.
  • Hackers sempre são associados a crimes cibernéticos, mas não precisa ser assim. Os chamados hackers éticos, aqueles contratados por empresas de segurança para identificar vulnerabilidades de sistemas e criar mecanismos para protegê-los, evitaram US$ 27 bilhões em fraudes digitais durante a pandemia, segundo estudo da plataforma Bugcrowd.

6,5%

é quanto deverão cair, se for descontada a inflação, as vendas da Black Friday em comparação com o mesmo evento do ano passado, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Será o primeiro recuo desde 2016

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