É alarmante a velocidade de degradação dos indicadores. Em julho, ou apenas quatro meses atrás, a equipe econômica reconheceu pela primeira vez que a inflação superaria o teto: àquela altura, esperava-se que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fecharia o ano em 5,9%.
Agora, estamos caminhando para chegar a quase o dobro desse percentual, e as autoridades fingem que está tudo bem. Para 2022, o mercado também piorou suas previsões inflacionárias, que passaram de 4,79% para 4,96%. A julgar pelo ritmo de aumento de preços, os números infelizmente tendem a piorar.
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Rapidinhas
19,5%
''Por causa da inflação, o consumidor terá a sensação de que o preço com desconto, no fim das contas, só vai voltar àquele de alguns meses atrás. E com isso se perde um pouco a percepção de grande oferta''
Abel Ornelas, vice-presidente comercial e de operações da Via (Casas Bahia e Ponto), explicando por que a nova edição da Black Friday não deverá ter o sucesso de edições anteriores