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Estado de Minas Mercado S/A

Em duas décadas, mercado automotivo vai da euforia ao desalento

Falta de componentes como semicondutores e inflação alta são alguns dos fatores que, pelo menos nos últimos dois anos, levaram os fabricantes a pisar no freio


02/12/2021 04:00 - atualizado 02/12/2021 07:11

Concesssionárias amargam queda nas vendas
Concesssionárias amargam queda nas vendas com pisada no freio das montadoras em meio à crise no abastecimento de componentes (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press - 2/9/14)

No início do século, analistas da indústria automotiva disseram que, em duas décadas, o mercado brasileiro atingiria a marca de 6 milhões de veículos vendidos por ano, consolidando-se como um dos maiores do mundo. Em 2021, porém, o setor colocará nas ruas apenas um terço disso. O que deu errado na previsão dos especialistas? Pandemia, falta de componentes como semicondutores (os famosos chips) e inflação alta são alguns dos fatores que, pelo menos nos últimos dois anos, levaram os fabricantes a pisar no freio

E, claro, é preciso citar as crises econômicas sem fim que esvaziaram o bolso dos motoristas. Junte-se a isso as mudanças na sociedade &n dash; os jovens de hoje não estão tão interessados em comprar carros – e o que se projeta é um futuro cada vez mais desafiador. Por sua vez, a indústria espera que os veículos elétricos, menos poluentes e mais sintonizados com a nova realidade, acrescentem algum alento para o setor.

Vendas fracas de carros colocam setor em alerta

Dados preliminares de novembro mostram um cenário difícil para a indústria automotiva. As vendas de veículos leves somaram 160,3 mil unidades, segundo números da agência Autoinforme. É um desempenho fraco: o volume está quase 22% abaixo do registrado no mesmo mês de 2020. Tudo indica que a projeção da Anfavea, a associação dos fabricantes, para 2021 – 1,98 milhão de modelos vendidos – não será alcançada. E que o setor fechará o ano com resultado abaixo do obtido no auge da pandemia.

Queda do faturamento preocupa a indústria

A onda de dados negativos chegou a todos os setores. Em outubro, o faturamento da indústria de transformação brasileira caiu 2% na comparação com setembro. Trata-se do menor nível de receitas desde junho de 2020, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Os indicadores reforçam o sentimento dos meses anteriores de um esgotamento da recuperação da atividade econômica”, disse Marcelo Azevedo, gerente de análise da entidade.

Donas de shoppings faturam com retomada do movimento

A retomada do movimento dos shoppings impulsionou os resultados financeiros de suas controladoras. A BrMalls, administradora de três dezenas de shoppings brasileiros, viu seu lucro aumentar quase sete vezes no terceiro trimestre diante de igual período do ano passado. O Grupo Multiplan, dono BH Shopping, em Belo Horizonte, e do BarraShopping, no Rio de Janeiro, detectou um aumento de 10% das vendas em outubro diante de idêntico mesmo de 2019.

Rapidinhas

Um relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) revelou que, pela primeira vez em 20 anos, o mundo não vai registrar em 2021 crescimento da geração de energia hidrelétrica. Segundo a entidade, o motivo são as secas severas em países como Brasil, China, Estados Unidos e Turquia.

O mesmo estudo da IEA apontou que o mundo deverá registrar aumento de 6% na geração de energia renováveis em 2021. Nesse cenário, o destaque ficou com a energia solar, que ampliou em 17% a sua capacidade instalada. A China lidera o movimento, com robustos investimentos realizados no setor.

A próxima Copa do Mundo, que será realizada no Catar, pode trazer dor de cabeça para a Fifa. O país-sede tem sido alvo de protestos contra seu histórico de violações dos direitos humanos. Será um evento diferente. Pela primeira vez, ocorrerá no fim de ano, de 21 de novembro a 18 de dezembro, período com temperaturas mais amenas.

Tel Aviv, em Israel, foi apontada pela primeira vez como a cidade mais cara do mundo pela tradicional pesquisa da The Economist Intelligence Unit (EIU), braço de inteligência da revista britânica. Segundo a publicação, a ascensão de Tel Aviv reflete um shekel forte e o aumento dos preços do álcool, alimentos e transporte. Paris ficou em segundo lugar.

US$ 278 bilhões

É quanto a indústria siderúrgica global precisaria investir para eliminar as emissões de gases do efeito estufa, segundo projeção da Bloomberg. O caminho para isso é o aumento da reciclagem, o uso de hidrogênio como combustível e a captura de carbono de usinas mais antigas

''A Petrobras não pode desprezar, na fixação dos preços dos combustíveis que vende, as cotações internacionais do petróleo. É assim com qualquer commodity que produzimos ou consumimos''

Maílson da Nóbrega, economista


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