Ambas eram tratadas como prioridade no início da gestão Bolsonaro – pelo menos era isso o que o ministro Paulo Guedes (foto) dizia –, mas, pelo visto, ficarão apenas no campo das ideias, já que a energia dos políticos em 2022 certamente será empregada na eleição.
O Brasil perdeu uma oportunidade única. Ao contrário de outras ocasiões, a sociedade agora parecia disposta a apoiar as mudanças do estado. Indiferente a esse movimento, o governo sequer foi capaz de aproveitar a onda reformista.
As duas reformas, ressalte-se, são vitais para melhorar a situação fiscal do país e abrir espaço nas contas públicas para a ampliação dos investimentos. Sem elas, a chance de o país sair do atoleiro é muito menor.
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Rapidinhas
''Guedes se tornou o ministro liberal que protagonizou o ato de saída do FMI. A ideia foi defendida pela esquerda em vários momentos, nos quais grupos radicais brandiam slogans contra os acordos de assistência financeira''
Maílson da Nóbrega, economista