O mercado de carros elétricos pode demorar mais para engrenar no Brasil por falta de apoio dos governos. Essa é uma das teses da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) para explicar a baixa penetração do segmento. Em países como Alemanha, Austrália e Estados Unidos, os compradores de modelos movidos a eletricidade recebem generosos incentivos fiscais. A Alemanha, por exemplo, oferece subsídios de até 6 mil euros para os motoristas. No Brasil, as ações ainda são tímidas, como descontos no IPVA em alguns estados. Isso certamente se reflete nas vendas. Em 2021, segundo a ABVE, foram emplacados cerca 35 mil automóveis e veículos comerciais leves elétricos no país. Trata-se de um aumento de 77% sobre 2020, mas é preciso considerar que a base comparativa é fraca. No ano passado, as vendas desses modelos representaram apenas 1,77% do total de emplacamentos. Especialistas afirmam que, sem a ajuda dos carros elétricos, será impossível reduzir as emissões de carbono.
Toyota fecha fábricas para conter avanço da Ômicron
Vai começar tudo de novo? A Toyota anunciou a paralisação das operações em onze fábricas japonesas por causa do aumento de casos de COVID-19 entre os funcionários. Segundo a empresa, a interrupção fará com que ao menos 47 mil veículos deixem de ser produzidos no país. O surto da variante Ômicron afeta a produção industrial também na China, que concentra um terço da manufatura global. No Brasil, o afastamento de funcionários contaminados virou um problema sério para as companhias aéreas.
Acabou a era dos veículos populares
O preço de carros 0 Km chegou a níveis indigestos no Brasil. O modelo mais barato, o Renault Kwid Zen, custa R$ 60 mil. Um Volkswagen Gol 1.0 não sai por menos de R$ 70 mil. Versões de hatches como Chevrolet Onix e Hyundai HB20 ultrapassaram a casa dos R$ 100 mil. Com a disparada de preços acima da inflação – a valorização média dos automóveis novos foi de 30% em 2021 –, veículos populares são produtos em extinção. Segundo as montadoras, a falta de insumos é o principal motivo para o fenômeno.
Alemanha impõe novas regras para a entrada de brasileiros
A Alemanha passou a considerar o Brasil como “Área de Alto Risco” para a disseminação de COVID-19. Como resultado, ficou mais difícil entrar no país europeu. Entre as mudanças está a obrigatoriedade do reforço da vacina para viajantes que tomaram a dose única da Johnson (Janssen) e a proibição de entrada de pessoas imunizadas com vacinas não reconhecidas pelo Instituto Robert Koch, o que inclui a CoronaVac. Além disso, os brasileiros devem agora se submeter a 10 dias de quarentena.
Rapidinhas
O Itaú se tornou o primeiro banco do país a oferecer para empresas a contratação 100% on-line de um modelo de empréstimo conhecido como “Capital de Giro com Garantia de Duplicata”. Nele, os recebimentos futuros funcionam como garantia na operação de crédito. Nos últimos 4 anos, a operação do Itaú no segmento de pequenas e médias empresas dobrou de tamanho.
O mundo digital começa a mudar a forma de comprar remédios no país. Levantamento da consultoria Neotrust mostrou que as vendas de medicamentos pela internet cresceram 87% em 2021 em comparação com 2020. A pandemia e as restrições de circulação contribuíram para o resultado.
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) tiveram bom desempenho em dezembro, segundo a plataforma SmartBrain. No mês, 87% dos ativos negociados na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, tiveram retornos positivos. No acumulado de 2021, porém, apenas 28% fecharam no azul.
A Coluna errou em nota sobre a aquisição de 33% da Sinagro pela Bunge, publicada na última sexta-feira. A Bunge esclarece que a frase atribuída ao seu vice-presidente de Agronegócio, Rossano Junior, está incorreta. A expertise logística é uma característica da Bunge, não da Sinagro. A frase correta é: “A transação contribuirá para a capacidade de originação de grãos da Bunge”.
284,4 milhões
De toneladas de grãos deverão ser produzidos na safra 2021/2022, segundo projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O número representa avanço de 12,5% sobre a safra passada
"A expansão da exportação é uma forma de manter a produção forte no Brasil e equilibrar a desvalorização da moeda"
Achim Puchert, presidente da divisão Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz no Brasil