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Estado de Minas MERCADO S/A

Por que 2022 tende a ser período difícil para a indústria da construção

Com os juros altos, o crédito encarece, e dessa relação surge a fórmula perfeita para afastar os compradores


26/01/2022 04:00 - atualizado 26/01/2022 07:16

A indústria da construção conta com espaço a ocupar diante do déficit habitacional do país
Após ter mostrado recuperação no ano passado, o mercado imobiliário tem adiado lançamentos (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 24/9/21)
É curioso observar os números da indústria da construção. O copo está meio cheio ou meio vazio? Os níveis de atividade e emprego caíram em dezembro, mas ainda assim os indicadores significam o melhor desempenho para o mês desde 2010, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A verdade é que os resultados mostram certa desaceleração, o que tem levado as empresas a adiar lançamentos imobiliários. De todo modo, especialistas acreditam que 2022 será um ano difícil para o setor. Com os juros altos, o crédito naturalmente encarece, e eis aí a fórmula perfeita para afastar compradores.

O desemprego elevado e a queda da renda são fatores que obviamente prejudicam os negócios. É preciso reconhecer, porém, que o setor costuma surpreender. O mercado imobiliário (foto) se recuperou mais rapidamente dos efeitos adversos da pandemia do que outros ramos de negócios e, como se sabe, há enorme defasagem de moradias no país. Existe, portanto, esperança no horizonte.

Maple Bear investe R$ 10 mi em unidades próprias

A canadense Maple Bear, maior rede de escolas bilíngues do mundo, vai investir R$ 10 milhões em Brasília para a abertura de quatro unidades próprias. Duas delas começam a operar já em fevereiro e as outras ainda não têm data de inauguração definida. “Elas serão modelos para colégios de outros estados, nos ajudando a desenvolver e replicar práticas pedagógicas e administrativas”, diz André Quintela, CEO da Maple Bear. “Será um dos nossos principais investimentos no ano.”

Industrial discute com empresários e deixa grupo de WhatsApp

Um grande industrial brasileiro abandonou um grupo de WhatsApp formado por empresários de diversos setores. Ele estava furioso. Admirador das ideias de Olavo de Carvalho, que morreu ontem, o industrial defendia a tese que seu guru era um baluarte do liberalismo brasileiro. Foi rechaçado por outros integrantes do grupo – os dois lados trocaram farpas e reagiram com inexplicável virulência. Episódios como esse mostram o clima de guerra vivido pelos brasileiros. Isso é péssimo para o país.
 

O Bitcoin é uma doença contagiosa. Vai se espalhar e seu preço vai disparar até a saturação. Quando todos os otários estiverem envolvidos, a crença dominante fará disso um investimento óbvio. Isso é fragilidade máxima

Nassim Taleb, ensaísta, matemático e autor de livros consagrados no meio financeiro como "Cisne Negro" e "Antifrágil"

 

Idosos pagam contas pelo smartphone 

Muitas pessoas consideram os idosos alheios à nova era digital. A visão é errada. Segundo pesquisa global realizada pela Euromonitor, 21% deles jogam videogame e 45% usam serviços de banco móvel pelo menos uma vez por semana. O estudo também constatou que 82% dos consumidores com mais de 60 anos possuem smartphone, a porta de entrada para que se use serviços digitais. Os idosos têm imenso valor econômico. Estudos recentes mostram que eles respondem por 20% do poder de consumo no Brasil. 

US$ 23 bilhões

é quanto a aliança formada por Renault, Nissan e Mitsubishi deverá investir nos próximos anos para desenvolver veículos elétricos

RAPIDINHAS

  • A renegociação de dívidas e leis trabalhistas mais flexíveis reduziram os pedidos de recuperação judicial. Segundo a Serasa Experian, o Judiciário recebeu 891 solicitações em 2021, queda de 15% em relação a 2020. Do total de recuperações judiciais requeridas, 604 foram de micro e pequenas empresas, 197 de médias e 90 de grandes companhias.

  • A rede de fast-food Giraffas, umas das maiores do Brasil, pretende inaugurar 30 unidades em 2022, boa parte delas no formato de contêineres, em diversos estados brasileiros. O investimento previsto para o projeto é de R$ 30 milhões. Fundada há 40 anos, a rede possui 400 unidades espalhadas pelo país.

  • O avanço dos carros elétricos impulsiona um novo – e bilionário – ecossistema de negócios. Nesta semana, a japonesa Panasonic informou que investirá o equivalente a R$ 3,8 bilhões para produzir baterias de lítio para a Tesla. A indústria automotiva se prepara para uma das maiores transformações de sua história.

  • Em tempos de crise econômica, chama a atenção um projeto do Santander. O banco oferece 1,6 mil bolsas de estudo para alunos de graduação e pós-graduação no valor de R$ 300 por mês durante um ano. Para participar, o bolsista deve estar em situação de vulnerabilidade social. Desde 2017, 5 mil pessoas participaram do programa.

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