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Mudanças na bolsa: investidor é mais jovem e há mais mulheres no mercado

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O perfil dos que investem na bolsa brasileira mudou nos últimos anos. Desde 2016, a idade média do cliente pessoa física caiu de 48,7 anos para os atuais 37,9 anos. Dos 5 milhões de contas abertas em corretoras, 62% pertencem a pessoas com menos de 40 anos e 12% são de jovens com até 24, de acordo com dados atualizados da B3, a bolsa de valores de São Paulo.



Trata-se, portanto, de uma transformação relevante. O investidor está mais jovem, faixa em que a predisposição para tomar riscos e a esperança de embolsar ganhos rapidamente são maiores – fatores que, combinados, podem levar a grandes decepções.

Também está mudando o perfil de gênero. Os homens ainda são dominantes, mas as mulheres avançam em ritmo acelerado. No final de 2018, as investidoras tinham 180 mil contas registradas e autorizadas a operar. No final do 2020, o número chegou a 810 mil. Agora, há 1,2 milhão de contas de mulheres na B3.

Mais maduro, investidor abandona caderneta de poupança

Os altos e baixos da renda variável não alavancaram os aportes na poupança. Em janeiro, os saques em caderneta superaram os depósitos em R$ 19,6 bilhões, segundo o Banco Central. Trata-se da maior saída líquida para qualquer mês da série histórica, calculada desde janeiro de 1995. O movimento não é de hoje. Em todo o ano passado, a poupança teve captação negativa de R$ 35,4 bilhões. Para educadores financeiros, número como esses refletem a maior maturidade dos investidores.





Com home office, escritórios serão menores e mais agradáveis

Dados da consultoria Newmark mostram o impacto do home office para o mercado corporativo de imóveis. Em 2021, empresas brasileiras devolveram 290 mil metros quadrados de escritórios alugados, um recorde. Em 2020, o número já havia sido elevado: 273 mil metros quadrados. Segundo especialistas do ramo, jamais houve vacância tão alta no setor. Não significa, porém, que os espaços corporativos sumirão por completo. Na verdade, a tendência é que transmitam a sensação de bem-estar aos funcionários.

Fábrica da Ford nos Estados Unidos (foto: JEFF KOWALSKY/AFP)

Após reestruturação, Ford lucra US$ 10 bilhões

A reestruturação global da Ford, que levou inclusive ao fechamento de sua operação no Brasil, começa a trazer resultados efetivos. Em 2021, as receitas da empresa totalizaram US$ 136,3 bilhões, valor 7% maior do que o obtido em 2020. A empresa fechou o ano no azul, com lucro de aproximadamente US$ 10 bilhões. O melhor desempenho veio da América do Norte, o seu principal mercado, que respondeu por US$ 7,3 bilhões dos lucros. No ano passado, a Ford vendeu 3,9 milhões de carros no mundo.

26%

das empresas brasileiras sofreram ataques cibernéticos nos últimos 12 meses, segundo pesquisa realizada pela BugHunt, plataforma especializada em segurança digital


(foto: Patrick T. FALLON/AFP)



RAPIDINHAS

O livro “Quanto vale cada real investido em saneamento no Brasil”, escrito por Rafaella Lange e Juliana Almeida Dutra, especializadas em projetos socioambientais, traz alguns dados interessantes. Por exemplo: cada R$ 1 investido em saneamento básico no país gera R$ 29,19 em benefícios sociais aos cidadãos.





A alta dos juros e a crise econômica deveriam prejudicar o crédito imobiliário, certo? Nem tanto. Em janeiro de 2022, o volume de recursos próprios concedidos pela Caixa Econômica Federal dobrou em relação ao mesmo mês de 2021, passando de R$ 5,8 bilhões para R$ 11,6 bilhões. A Caixa concentra 70% dos financiamentos de imóveis no país.

A Universidade Ludwig-Maximilians (LMU), na Alemanha, foi autorizada pelas autoridades a produzir porcos para o transplante de coração em pessoas. A ideia é que os animais estejam prontos para a sua missão em 2025. Em janeiro de 2022, pela primeira vez, cirurgiões americanos transplantaram o coração de um porco em um humano.

n A iniciativa abre nova frente de negócios: a produção de animais com o fim específico de fornecer órgãos para humanos. Como não 
poderia deixar de ser, o anúncio da universidade alemã despertou a fúria dos defensores dos direitos dos animais, que desejam impedir que o projeto seja levado adiante. O debate está só começando.