O deplorável episódio envolvendo o apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, que defendeu em podcast a criação de um partido nazista no Brasil, mostra que a sociedade – e o mundo corporativo em particular – tem sido condescendente demais com a intolerância. Antes da declaração antissemita, o tal Monark havia sido racista em postagens feitas no Twitter.
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Na ocasião, pouco foi feito (as honrosas exceções foram empresas como iFood e Trybe, que desistiram de patrocinar o podcast do sujeito). Agora, diante do clamor das redes sociais, os patrocinadores e convidados do programa finalmente perceberam que não é certo estimular comportamentos como esse.
Já era hora, mas deve-se reconhecer que a reação demorou. Nos últimos anos, sob o pretexto da liberdade de expressão, a sociedade deu voz para os intolerantes, e foi aí que os racistas, misóginos e antissemitas saíram dos porões. Eles precisam ser contidos.
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''No réveillon governista, parece difícil encontrar o que manter. Em praticamente todas as áreas de atuação o que se viu foi um desastre. Da ação deliberada de atrasar a vacina e jogar insistentemente contra, com o suprassumo das fake news antivax, à política econômica. No entanto, em vez de rever, o governo acena com a aceleração dos erros''
Daniel Leichsenring, economista-chefe da gestora Verde Asset Management, em carta a cotistas
Mais um recorde na geração solar no Nordeste
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou o primeiro recorde de geração solar fotovoltaica instantânea de 2022 no Nordeste. O índice inédito foi alcançado em 7 de janeiro, quando a geração instantânea (pico) atingiu 2.793MW, às 9h42. O volume seria suficiente para atender a 23,8% da demanda de energia da região no exato momento em que foi medido. O último recorde do mesmo tipo foi observado em 20 de novembro do ano passado, quando a fonte atingiu 2.781MW.
Burger King e Bob’s investem em delivery próprio
A onipresença do iFood no delivery levou alguns restaurantes a uma estratégia ousada: a criação de seu próprio sistema de entrega. No início do ano, 300 lojas do Burger King passaram a receber pedidos pela ferramenta da empresa e a meta é que o serviço chegue a 700 unidades até dezembro. O aumento do delivery na pandemia levou o Bob’s a fazer o mesmo, e os resultados agradaram. Não significa, porém, que abandonaram o iFood. O sistema próprio, dizem, é um complemento para as entregas.
R$ 280 bilhões
É quanto a americana Pfizer vai faturar com produtos contra a COVID-19 – de vacinas a pílulas antivirais – em 2022, segundo projeção divulgada pela empresa
Investimentos em startups perdem fôlego
A injeção de recursos em startups brasileiras perdeu fôlego no início do ano. Segundo levantamento da consultoria Distrito, US$ 591 milhões foram investidos em janeiro em empresas iniciantes do país, montante 27% inferior em relação a um ano atrás. O setor que concentrou a maior parte dos investimentos foi o de fintechs, que recebeu ao todo US$ 319,2 milhões. A maior parte do volume – US$ 260 milhões – foi captada pela Creditas, plataforma on-line de empréstimos com garantia.
Rapidinhas
Uma das maiores grifes de luxo do mundo, a americana Ralph Lauren assinou parceria com a conterrânea Dow, a principal indústria química do planeta, para desenvolver um método inédito de tingimento de algodão. Conhecido como EcoFast Pure, ele reduz a quantidade de água, de produtos químicos e de energia necessários para o tingimento das fibras.
O tema da sustentabilidade se tornou onipresente. No Brasil, 100% das fazendas fornecedoras de café para a Nespresso fazem parte do programa AAA de Qualidade Sustentável. Graças a essa iniciativa, os cafeicultores têm acesso a técnicas que levam à produção de grãos sem prejuízos para o meio ambiente.
Não há setor que não invista em práticas sustentáveis. A companhia aérea Azul divulgou com orgulho uma iniciativa que, diz a empresa, protege o planeta: o uso de talheres ecológicos em suas operações internacionais. Feitos de madeira, eles substituem os modelos de plástico. A Azul é signatária do Pacto Global da ONU.
Poucos países podem se beneficiar tanto da nova era sustentável quanto o Brasil. Segundo estudo da ICC Brasil e Way Carbon, o potencial do mercado brasileiro de crédito de carbono é de US$ 100 bilhões até 2030. De forma simplificada, crédito de carbono é um valor a receber pela não emissão de poluentes na atmosfera.