Um lado pouco louvável do empresariado brasileiro ficou evidente na subida de preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha anunciado pela Petrobras. Em 10 de março, um dia antes de os reajustes começarem para valer, a maioria esmagadora dos donos de postos de combustível já tinha aplicado o aumento nas bombas, aproveitando-se da situação para faturar uns trocados a mais.
No livre mercado que rege – ou deveria reger – a economia do país, isso não é ilegal. Cada empresário pratica o preço que desejar, e os consumidores têm a liberdade de escolher o que e onde comprar. A questão aqui é outra: o que os proprietários dos postos fizeram não fere a lei, mas é imoral.
Como os motoristas não tinham para onde correr, já que praticamente todos os postos subiram seus preços, foram obrigados a gastar mais para saciar a sede de lucro fácil dos empresários. O nome que se dá a isso é oportunismo. É a velha Lei de Gérson em ação: seja qual for o cenário, é preciso levar vantagem em tudo.
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Para a GM, Brasil será polo mundial de carros elétricos
A General Motors acha que o Brasil poderá se tornar um dos pólos mundiais para o desenvolvimento de carros elétricos. Em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mariana Willisch, vice-presidente de ESG da empresa, lembrou que o Brasil e os países vizinhos possuem amplas reservas de lítio, matéria-prima utilizada na produção de baterias para veículos elétricos. A executiva afirmou ainda que o parque industrial desenvolvido da região é outra vantagem competitiva.
Com relatórios pagos, casas de análises de investimentos avançam no país
As casas de análises de investimentos se tornaram febre no Brasil. Segundo a Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), existem hoje 68 empresas desse tipo no país, que faturam alto ao cobrar assinatura de relatórios para recomendar a compra de ações, ativos de renda fixa e até criptomoedas. O curioso é que os bancos e corretoras oferecem relatórios gratuitos, mas isso não impediu o avanço das casas chamadas de "independentes''.
Vendas de linha vegana da RaiaDrogasil crescem 150%
A rede de farmácias RaiaDrogasil, dona das bandeiras Droga Raia e Drogasil, descobriu a força do mercado vegano. Entre 2019 e 2021, as vendas da Vegan by Needs, linha vegana do grupo, cresceram 150%. São itens como xampus, condicionadores, sabonetes e cremes, entre dezenas de outros. O segmento está em alta. Uma pesquisa realizada pela consultoria ReportLinker calcula que o mercado global de cosméticos veganos movimentará US$ 21,4 bilhões até 2027, o dobro do volume atual.
Rapidinhas
- Um dos ícones da gastronomia e hotelaria no Brasil, o Grupo Fasano chegou a Nova York. No final de fevereiro, inaugurou na Park Avenue, no coração de Manhattan, o Fasano New York, com menu de pratos do norte da Itália. Agora, o grupo conta com 27 restaurantes e nove hotéis. O projeto nova-iorquino é fruto de parceria com a construtora JHSF.
- O número de consumidores endividados não para de subir. De acordo com a Serasa, empresa de análise para crédito, 64,8 milhões de brasileiros têm débitos na praça, o maior volume da história. Juntos, eles devem R$ 260,7 bilhões, outro recorde. Apenas em 2021, o total das dívidas aumentou em R$ 2 bilhões
- A Latam espera alcançar um marco neste mês: superar a sua oferta doméstica de assentos em comparação com o período imediatamente anterior à pandemia. A empresa programou para março de 2022 a média de 490 voos domésticos diários para 49 destinos nacionais. Antes da crise do novo coronavírus, eram 44 destinos.
- A Companhia Siderúrgica Nacional é a nova patrocinadora da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu). Segundo o contrato, os recursos serão investidos na formação de talentos para a modalidade e nas seleções principais masculina (Tupis) e feminina (Yaras). O acordo não teve as bases financeiras reveladas e sua vigência é válida por um ano.