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Estado de Minas MERCADO S/A

Como será o Twitter sob domínio de Elon Musk?

Musk está batendo na tecla da 'liberdade de expressão', o que faz supor que todo tipo de conteúdo será permitido


26/04/2022 04:00 - atualizado 26/04/2022 07:45

Ilustração fotográfica mostra notícias sobre a compra do Twitter por Elon Musk, em Chigaco, Illinois
(foto: Scott Olson/Getty Images/AFP)

Elon Musk, dono da Tesla e homem mais rico do mundo, venceu. Ao comprar 100% do Twitter por US$ 44 bilhões (algo como R$ 214 bilhões), o bilionário sul-africano não apenas driblou diretores que eram contrários ao negócio como deverá mudar a rede social da água para o vinho. Musk está batendo na tecla da “liberdade de expressão”, o que faz supor, portanto, que todo tipo de conteúdo será permitido – inclusive aquele que espalhar mentiras e desinformação. Entre as suas intenções, ele já revelou que a moderação das publicações será mais branda. Com a aquisição, o Twitter deixará de ter ações negociadas na bolsa, o que permitirá que Musk reine sozinho na gestão do negócio, sem precisar do aval de acionistas. “De certa forma, Musk pagou US$ 44 bilhões para escrever o que bem entender e liberar a plataforma para que os outros façam o mesmo”, afirma o consultor Eduardo Tancinsky, especializado em tecnologia.

Empresários comemoram compra da plataforma

A compra do Twitter por Elon Musk dominou as conversas em um grupo de WhatsApp formado por empresários de diversos setores. A maior parte deles comemorou o fechamento do negócio, sob a alegação que a rede social se transformou num espaço para “cancelamentos”. Os executivos citaram Donald Trump (foto), que foi banido da plataforma após a invasão do Capitólio, em Washington. Trump, que agora é dono de sua própria rede social – a Truth –disse que não voltará ao Twitter se Musk reativar a sua conta.
O ex-presidente dos EUA Donald Trump, que foi banido do Twitter após a invasão do Capitólio
(foto: Saul Loeb/AFP %u2013 7/12/20)


Brasil é quarto maior mercado da rede social

O Twitter tem ampla presença no Brasil. Em janeiro, de acordo com os mais recentes dados disponíveis, 19 milhões de brasileiros acessaram a rede social, o que faz do país o quarto maior mercado da plataforma, atrás dos Estados Unidos (76,9 milhões de usuários), Japão (58,9 milhões) e Índia (23,6 milhões). Ao todo, a rede social tem 217 milhões de usuários ativos, número 13% superior diante de um ano atrás. Boa parte desse público usa o Twitter para fazer comentários políticos.

Ultrapar vai investir quase R$ 1,67 bilhão para ampliar negócios no país

A Ultrapar, dona dos postos Ipiranga, da empresa de gás Ultragaz, da companhia de logística Ultracargo e da rede de lojas de conveniência AmPm, anunciou seu plano de investimentos para 2022. O grupo destinará R$ 1,67 bilhão para a expansão dos negócios. Entre as unidades do conglomerado, os postos Ipiranga receberão o maior volume de investimentos – cerca de R$ 1 bilhão. De acordo com a Ultrapar, o montante que será injetado no país supera os desembolsos realizados nos últimos dois anos.

'Fundo imobiliário é um conto do vigário. Assim como fundos em geral. A previdência privada é outro conto do vigário. Fuja dos fundos. Você enriquece os donos de fundo. Eles te cobram taxa de administração, taxa de êxito, taxa de performance, e não conheço ninguém que ganhou dinheiro com fundo além de banqueiro'

Luiz Barsi, um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira

Luiz Barsi, um dos maiores investidores individuais da Bolsa brasileira
(foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo/AE %u2013 17/9/19)



76%

dos brasileiros pretendem ir às compras para presentear no Dia das Mães, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas


RAPIDINHAS

. A Wine, clube de assinaturas e importadora de vinhos, se tornou a primeira empresa do ramo a aceitar pagamentos com bitcoins. Por enquanto, a novidade só vale para quem fizer encomendas pelo aplicativo. Segundo a Wine, a operação foi desenvolvida em parceria com a Redecoin, fintech que pertence ao grupo SCF Brazil.

. Os escritórios compartilhados recuperaram terreno depois da onda de fechamentos trazida pela pandemia. Na WeWork, uma das líderes do setor, o índice de ocupação atingiu 80% nos 32 espaços que a empresa administra no Brasil. Com o modelo de trabalho híbrido – a jornada é dividida entre a casa e a companhia –, o setor tende a crescer.

. A Renner pretende abrir 40 lojas até o final do ano. Além de 20 unidades da marca Renner, serão inaugurados 10 espaços físicos da Youcom (marca de lifestyle jovem), cinco da Camicado (especializada em casa e decoração) e cinco da Ashua (focada no segmento plus size). Em 2021, o grupo abriu 32 endereços.

. A fabricante americana de alimentos Mondeléz, dona das marcas Bis, Club Social, Lacta e Toblerone, comprou, por cerca de US$ 1,3 bilhão, a empresa mexicana de doces e chocolates Ricolino. Seu apetite está aguçado. Desde o ano passado, adquiriu a grega Chipita, a britânica Grenade e a australiana Gourmet Food. 

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