Jornal Estado de Minas

MERCADO S/A

Sem investir em infraestrutura, país não sai do atoleiro

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis

O Brasil abandonou investimentos em infraestrutura. Segundo dados da Fundação Getulio Vargas, os desembolsos representam atualmente apenas 0,1% do PIB, contra a média de 0,5% na década passada. Isso explica, por exemplo, porque as estradas continuam esburacadas e muitos portos estão sucateados.



Outra pesquisa, desta vez da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), mostrou que, nos últimos 40 anos, o Brasil multiplicou por 49 vezes os investimentos na área.

Parece muito, mas é um volume irrisório perto do que fizeram outras nações. Na Coreia do Sul, o montante cresceu 202 vezes.

Na Índia, que teoricamente rivaliza com o Brasil pela liderança entre os emergentes, o valor subiu 249 vezes.

O atual governo piorou o quadro. Estima-se que os investimentos federais em infraestrutura em relação ao PIB caíram ao menor patamar desde os anos 40 do século passado. Assim fica difícil o país sair do atoleiro.
 
 

Lockdown na China provoca estragos na economia global

Os lockdowns nos portos da China provocam caos logístico sem precedentes. Dos 9 mil navios porta-contêineres que deveriam estar em operação, 1,8 mil permanecem retidos em engarrafamentos portuários. O resultado é dramático para o comércio internacional.



Sem a distribuição de produtos, fábricas paralisam as suas atividades, como fez a Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) por falta de dispositivos eletrônicos. Os lockdowns se devem à medida “Covid Zero” adotada pelo governo chinês.
 
 

Jornada de quatro dias aumenta produtividade em startup

A startup brasileira Winnin, especializada na criação de softwares, foi uma das primeiras do país a adotar a semana de quatro dias. E os resultados começam a aparecer.

Segundo uma pesquisa interna, a produtividade aumentou 5,6%, enquanto 17,3% dos funcionários disseram que a vida pessoal e profissional ficou mais equilibrada. Diversos países investem na jornada de segunda a quinta-feira.

Estudos realizados nos Estados Unidos e Reino Unido mostraram que a medida é positiva para as empresas.




 

 
Para Bradesco, taxa de juros permanecerá alta até 2023

Octavio de Lazari Jr., presidente do Bradesco (foto: LECO VIANA/THENEWS2/ESTADAO CONTEUDO - 11/10/19)

Até pouco tempo atrás, muitos analistas diziam que a taxa de juros começaria a cair a partir do final do ano.

Isso, claro, se a inflação desse algum sinal de trégua. Como a escalada de preços continua sem freio, os juros seguirão nas alturas por um bom tempo. É o que diz Octavio de Lazari Jr., presidente do Bradesco (foto).

“A expectativa que temos é que a taxa deve continuar alta pelo menos ao longo do primeiro semestre de 2023”, afirmou o executivo em teleconferência sobre os resultados do banco.

63%

dos empregados estão resistindo para retornar aos escritórios, segundo pesquisa global feita pela empresa americana de tecnologia Poly. Pelo visto, o home office pegou
 
Reed Hastings, presidente da Netflix (foto: Patrick T. FALLON / AFP)
 
“Nossos números são decepcionantes para os investidores, mas estamos entusiasmados 
com a batalha que teremos pela frente”
Reed Hastings, cofundador e presidente da Netflix, ao comentar a queda do número de assinantes da plataforma




RAPIDINHAS


» A Toyota vai investir R$ 50 milhões na unidade de Sorocaba (SP) para adaptar a planta à nova versão do Corolla sedã, que chegará ao mercado no ano que vem. Segundo a empresa, além de mudanças no design, o veículo ganhará mais recursos tecnológicos, como central multimídia dotada de resolução e velocidade melhoradas.





» Os carros híbridos e elétricos responderam por 2,6% das vendas de veículos novos no Brasil no primeiro trimestre, segundo dados da Anfavea, a associação dos fabricantes. Eles praticamente empataram com os modelos movidos apenas a gasolina, responsáveis por 3% dos emplacamentos. Estes últimos, ressalte-se, estão restritos ao mercado de luxo.

» O arquipélago de Fernando de Noronha quer se tornar referência em descarbonização. O projeto contempla a instalação de duas usinas de energia solar – a primeira  entrará em operação nos próximos dias. Além disso, sua meta é, até 2030, eliminar a circulação de veículos a combustão. Eles serão substituídos por modelos elétricos.

» O McDonald’s está testando a venda de hambúrgueres feitos de planta em 600 lanchonetes nos Estados Unidos. Os resultados foram ótimos, mas tiveram um empurrão do Grupo pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA, na sigla em inglês). Para estimular o projeto, os ativistas compraram grandes quantidades do produto.