O investidor de risco está sofrendo em 2022. Com a queda de 1,79% registrada ontem, o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, passou a operar no vermelho no ano. Se as ações das empresas negociadas na B3 vão mal, a saída pode ser o mercado internacional, certo?
Não é bem assim. Também em 2022, o índice S&P 500, que reúne as 500 principais empresas listadas nos Estados Unidos, acumula queda de 16%. Por sua vez, a Nasdaq, a bolsa das companhias de tecnologia, tem resultado ainda pior, com recuo de 27%. Nestes novos tempos, há quem acredite que o socorro possa vir das moedas virtuais. Nada disso.
Em apenas uma semana, as principais criptomoedas do mercado contabilizam tombos superiores a 10%. Até quando a crise irá durar? É difícil responder. A inflação elevada, a desaceleração da economia mundial e a guerra na Ucrânia tornam o cenário insidioso. Ainda assim, há quem ganhe dinheiro. A carteira de Warren Buffett, o velhinho de 91 anos que diziam estar ultrapassado, sobe 4% em 2022.