A crise provocada pela pandemia no setor aéreo obrigou as empresas a reorganizarem seus planos de negócios. Nesse contexto, o voo mais ambicioso foi dado pela brasileira Gol e a colombiana Avianca, que juntaram forças para criar a holding Abra.
O acordo, que vem sendo costurado há pelo menos dois anos, tem como premissa principal reduzir custos operacionais, embora as empresas continuem a operar de forma independente. Além delas, também farão parte do novo grupo a Viva Air, da Colômbia, e a Sky Airline, do Chile, ambas empresas de baixo custo ligadas à Avianca.
Dentro da holding estarão também os programas de fidelidade Smiles e LifeMiles. É um projeto de gente grande, que resultará no maior conglomerado de transportes da América Latina.
Segundo os dados mais recentes, a soma das marcas reunidas sob o mesmo guarda-chuva equivale a uma receita anual de US$ 7 bilhões. Juntas, elas possuem uma frota com cerca de 300 aeronaves.
Para fugir dos “haters”, empresário não se posiciona politicamente
É inegável o desconforto de uma parcela do empresariado com as tensões políticas. “Ninguém se sente seguro para investir em um país em que se discute a possibilidade de erosão da democracia”, diz o fundador de uma fintech. “Eu gostaria de me posicionar mais, de contribuir de alguma maneira com a política, mas acho que isso levaria problemas para a minha empresa.” Ele diz que, há 2 anos, uma publicação sua nas redes sociais despertou a ira dos “haters” da internet. “Por isso, me calo agora.”
Nubank se rende às criptomoedas
O Nubank entrou no ramo das criptomoedas. A partir de agora, a fintech vai oferecer aos clientes a possibilidade de comprar bitcoin e ethereum, as duas maiores moedas digitas do mundo, diretamente no seu aplicativo. Uma curiosidade: a Nu Hol! dings, que controla o grupo Nubank, vai invertir 1% de seu caixa em bitcoins, o que mostra a confiança da empresa nesse tipo de ativo. Atualmente, as criptomoedas movimentam US$ 500 bilhões na América Latina, segundo a consultoria Chainalysis.
O executivo que só vê “besteiras” no governo
O médico José Luiz Egydio Setúbal, acionista do Itaú Unibanco e presidente da fundação que administra o Hospital Sabará, em São Paulo, tem travado debates nas redes sociais. O motivo? Ele faz duras críticas ao governo Bolsonaro. Em um post, escreveu o seguinte: “Só consigo ver um monte de besteiras realizadas. A inflação é a maior dos últimos 15 anos, o desemprego é de 12 milhões de pessoas, os salários são os mais baixos da história. Isso é o que vejo, não com ódio, mas com tristeza”.
US$ 43,4 bilhões
é quanto aumentou a fortuna do indiano Gautam Adani em 2022, para um total de US$ 120 bilhões. Neste ano, ninguém no mundo ganhou mais dinheiro do que o empresário, que possui negócios nas áreas de energia, portos e aeroportos
RAPIDINHAS
A área de prescrição médica do laboratório farmacêutico EMS faturou R$ 2,2 bilhões em 2021, um crescimento de 17% sobre o ano anterior. Pelo sexto ano consecutivo, é o maior avanço entre os maiores laboratórios nacionais. Em 2022, o segmento, que representa aproximadamente 40% dos negócios totais da empresa, projeta crescer 21%.
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O Brasil não consegue eliminar velhos preconceitos. Muito pelo contrário. Uma campanha publicitária nas redes sociais para apresentar o novo Polo, da Volskwagen, recebeu uma avalanche de ataques homofóbicos. O motivo: o anúncio é estrelado por um casal gay. Em resposta, a montadora disse que “a diferença enriquece e o respeito une”.
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Depois de ser cancelado em 2020 por razões sanitárias, o Salão do Automóvel de São Paulo havia sido programado para o próximo mês de agosto, mas o evento voltou à estaca zero. Segundo a Anfavea, a associação dos fabricantes, ele foi adiado para 2023 para que as montadoras “se concentrem na produção, que oferece uma série de desafios.”
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É fácil entender por que a Apple decidiu aposentar o iPod, o tocador de música que encantou o mundo durante muito tempo. No ano passado, foram vendidos 3 milhões de aparelhos – é um número modesto demais paras as ambições da empresa. Também em 2021, 250 milhões de iPhones ganharam novos donos.