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McDonald's e Renault desistem de suas operações na Rússia após guerra

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As informações que chegam da Rússia são imprecisas, mas é muito provável que os empresários locais não estejam nada satisfeitos com a guerra. No início desta semana, duas empresas globais anunciaram que desistiram de atuar no mercado local, o que certamente provocará estragos na economia russa.



O McDonald’s – uma das primeiras marcas ocidentais a se estabelecer por lá, em 1990, após a dissolução da União Soviética – informou que encerrará definitivamente a operação de suas 850 lojas no país. Já a montadora Renault avisou que venderá todos os seus ativos, inclusive uma fábrica em Moscou, para o governo russo. O valor da transação não foi informado oficialmente pela empresa, mas fontes do Ministério da Indústria e Comércio afirmaram que ela será assinada pelo valor simbólico de um rublo.

Seria isso uma espécie de expropriação? Não à toa, desde o início da guerra na Ucrânia, inúmeras multinacionais suspenderam ou encerraram as operações na Rússia.

Empresas de capital
aberto lucram mais
do que o esperado
(foto: Nelson Almeida/AFP %u2013 22/2/21)

A temporada de balanços preocupava o mercado financeiro, mas as previsões pessimistas não se confirmaram. Muito pelo contrário. Segundo relatório da XP distribuído a clientes, 62% das empresas cobertas pela instituição tiveram lucro acima do esperado, enquanto  30% decepcionaram. Apenas 8% apresentaram resultados exatamente em linha com o que havia sido projetado. Ainda assim, os analistas pregam cautela para o restante do ano, pincipalmente diante do turbulento cenário eleitoral.

Com crise econômica,
frota de carros envelhece

O Pibinho dos últimos anos provocou um efeito indigesto no mercado automotivo: o envelhecimento dos carros em circulação. Atualmente, apenas 23,5% dos automóveis no país têm até cinco anos de uso. Há uma década, a fatia era de 43,1%. Os modelos de idade avançada (de seis a 15 anos) passaram de 38,1% em 2021 para 57,1% hoje em dia, conforme dados Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Carros velhos poluem mais e provocam mais acidentes.





Europa vai mudar 
regras para visitantes 
brasileiros em 2023

A Comissão Europeia vai passar a exigir, a partir de 2023, uma autorização de viagem para os visitantes que não precisam de visto para entrar no Velho Continente. É o caso dos brasileiros, que deverão pedir o documento (ele será chamado de Etias, sigla em inglês para Sistema Europeu de Informação de Viagem e Autorização) de maneira on-line e pagar uma taxa de sete euros. Todos os solicitantes terão suas informações pessoais rastreadas e checadas pelas autoridades europeias.


"A alta de juros e a menor demanda por crédito vão exigir dos bancos bastante resiliência operacional”

Milton Maluhy, 
CEO do Itaú Unibanco


9,6  milhões

de profissionais precisam receber qualificação adequada para atender 
às necessidades tecnológicas das indústrias brasileiras até 2025, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Rapidinhas

» A Netflix está em busca de soluções para reverter a inédita queda do número de assinantes registrada no primeiro trimestre. A próxima novidade será a inclusão de atrações ao vivo em seu cardápio, especialmente programas de auditório ou comédias. Segundo fontes da empresa, a iniciativa está em fase de testes.

» A crise econômica e a turbulência política sem fim têm levado muitos brasileiros a desistirem do país. De acordo com dados levantados pela Polícia Federal, 17% das pessoas que deixaram o Brasil em 2021 não retornaram. Foi o maior percentual em 11 anos. Em 2019, antes da pandemia, o índice era de 5%.





» A adoção definitiva do home office reproduz as históricas de desigualdades brasileiras. Um levantamento realizado pelo Loft Analytics (núcleo de dados do grupo Loft, do setor imobiliário) aponta que o trabalho exclusivamente presencial é mais frequente nas classes C (63%) e D/E (64%) do que nas classes A (45%) e B (51%).
 
 
(foto: Ford/Divulgação 7/5/20)
 
» Enfim, um refresco na avalanche de notícias negativas no mercado automotivo. Nos primeiros quinze dias de maio, as vendas de veículos aumentaram 7% em relação ao mesmo período do ano passado, quebrando uma longa série marcada pela queda nos licenciamentos. Ainda assim, a alta de preços é uma barreira para que o setor volte a acelerar com força.