A tecnologia 5G está longe de ser adotada em larga escala no Brasil, mas as empresas aguardam ansiosas sua disseminação. Não é para menos. A quinta geração da banda larga sem fio, afinal, provocará grande revolução. Segundo levantamento da Accenture Industry X, o setor automotivo será um dos mais beneficiados. A consultoria estima que, com a aplicação da inteligência artificial e robôs de altíssima precisão nos processos industriais – métodos que ganharão impulso com a nova fase das redes móveis –, a produtividade das montadoras crescerá até 15%. A mudança se deve a um fator essencial: velocidade. Com o 5G, a internet é pelo menos 100 vezes mais rápida do que a da geração anterior. Suas aplicações são quase ilimitadas. Um exemplo: os veículos autônomos, um dos focos da indústria automobilística, dependem de uma rede complexa de sensores interligados por inteligência artificial, algo só possível com a nova tecnologia.
Nestlé compra indústria de alimentos naturais
A operação brasileira da fabricante de alimentos Nestlé quer expandir a atuação na área de nutrição. Para isso, oficializou ontem a compra da Puravida, empresa de alimentos e suplementos naturais que produz itens orgânicos, naturais e à base de plantas, além de suplementos nutricionais do segmento conhecido como “clean label” (sem inclusão de aditivos). No ano passado, a Puravida faturou R$ 295 milhões, um acréscimo de 42% sobre 2021. O valor da aquisição não foi divulgado.
Bancos planejam adotar biometria facial em todas as transações
As tecnologias de identificação digital estão chegando a níveis impressionantes de sofisticação. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), seus associados começarão em breve a solicitar a biometria facial do cliente para todos os tipos de transação bancária, inclusive as de valor baixo. A entidade espera que a medida dificulte a ação de criminosos. Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco deverão adotar o sistema a partir do segundo semestre deste ano.
Rede Giraffas fatura alto com Dia das Mães
O desempenho da rede de fast food Giraffas é o retrato da recuperação do setor de alimentos e bebidas fora do lar. No fim de semana de Dia das Mães, a marca registrou a segunda maior venda nominal de sua história, muito próxima do recorde do Natal passado e 25% acima de 2019, no mesmo período. Apenas no domingo comemorativo, as vendas atingiram 138,3% da meta estabelecida pela companhia. Atualmente, a Giraffas possui cerca de 400 unidades em operação em 25 estados brasileiros.
US$ 559 bilhões
é a receita anual do Walmart, primeiro lugar no ranking da revista Fortune, que aponta as maiores empresas dos Estados Unidos. Depois aparecem Amazon (US$ 386 bilhões) e Apple (US$ 274 bilhões)
RAPIDINHAS
- O mercado brasileiro de futebol está ansioso pela chegada ao país do fundo soberano da Arábia Saudita, o Arabia Public Investment Fund (PIF). Dono do clube inglês Newcastle, o PIF tem US$ 700 bilhões em seu portfólio. Segundo fontes do setor, seu foco são clubes em dificuldades financeiras, mas que possuem torcida numerosa.
- A gigante de moda Zara lançou uma novidade no setor: a cobrança de taxas para a devolução de produtos. Segundo a empresa, trata-se de uma tentativa de reduzir os prejuízos causados pelos compradores que fazem pedidos em excesso, sem a intenção de ficar com todos os itens. Por enquanto, a iniciativa é válida para o Reino Unido.
- A rede de cafeterias americana Starbucks, a maior empresa do setor no mundo, deixará em definitivo a Rússia após 15 anos de operação no país. O motivo, claro, é a guerra na Ucrânia. O Starbucks possui 130 lojas em território russo e emprega cerca de 2 mil funcionários. Poucos dias atrás, o McDonald’s anunciou medida idêntica.
- O colombiano David Vélez, presidente e fundador do Nubank, entrou para a tradicional lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, elaborada anualmente pela revista americana Time. Em seu texto de apresentação, a publicação diz que Vélez “desafiou o status quo e hoje em dia o mundo reconhece o seu trabalho”.
“Gosto de investir em coisas que têm resultado valioso. O valor das empresas é baseado em como elas fazem ótimos produtos. O valor da criptomoeda é apenas o que alguém decide que outra pessoa pagará por isso. Assim, não agrega valor à sociedade como outros investimentos”
Bill Gates, fundador da Microsoft, explicando por que não investe em moedas virtuais