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Proposta de Guedes para reajuste de combustíveis não tem nada de liberal

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, é o principal defensor de uma ideia que não tem nenhuma conexão com o liberalismo econômico: os reajustes mais espaçados dos preços dos combustíveis, não respeitando necessariamente as cotações internacionais de mercado.



No fundo, o que a proposta prega, de maneira envergonhada, é o controle dos preços praticados pela Petrobras.

Para um governo que prometia dar um choque liberal no país, não deixa de ser irônico uma iniciativa que se aproxima dos ideários petistas.

O mercado financeiro não gostou da nova investida do presidente Bolsonaro contra a petrolífera. Em relatórios distribuídos a clientes, os bancos americanos Citi e Goldman Sachs afirmaram que a mudança na empresa aumenta a “percepção de risco”.

Por sua vez, o suíço Credit Suisse demonstrou preocupação com a “interferência política”.  Para a brasileira XP, a troca no comando “não é saudável”.

China suspende importação de frigoríficos brasileiros

A China suspendeu temporariamente a importação de quatro frigoríficos brasileiros pertencentes à Marfrig e à JBS. Desde ontem, a unidade da Marfrig em Promissão (SP) teve as importações paralisadas por quatro semanas, enquanto no frigorífico Várzea Grande (MT) o período será de sete dias. Nas unidades da JBS – em Senador Canedo (GO) e em Lins (SP) –, a suspensão foi de uma semana. Também foram interrompidas as compras de frigoríficos russos e uruguaios, mas os chineses não informaram o motivo.





Passagens aéreas são as campeãs da inflação

O preço das passagens aéreas foi um dos “destaques” da inflação oficial de maio, divulgada pelo IBGE. No mês, os bilhetes subiram 18,4% – foi a maior variação entre os itens pesquisados para a composição do IPCA-15. Em abril, eles já haviam acelerado em ritmo forte, com alta de 9,43%. Nos últimos 12 meses, as passagens quase dobraram de valor, com aumento de 89,19%. As companhias aéreas atribuem o reajuste à variação do custo do querosene de aviação, mas parece que elas exageraram na dose.
 
 

Gafisa aceita bitcoins na venda de imóveis residenciais

O tombo da cotação das criptomoedas parece não ter diminuído o interesse por esse setor. É o caso da construtora Gafisa, que passou a aceitar bitcoins em troca de algumas de suas unidades residenciais. A iniciativa é fruto de parceira com a corretora Foxbit, que auxiliará a empresa no recebimento dos pagamentos. “O bitcoin é uma moeda que está crescendo em popularidade a cada dia, ampliando as possibilidades de sua util ização”,  justificou Guilherme Benevides, presidente da Gafisa.

US$ 300 bilhões

é quanto o setor de transporte de contêineres lucrará em 2022 no mundo, segundo estimativa da consultoria Drewry. É o maior valor da história. As empresas do ramo faturam alto com o aumento explosivo do custo do frete

RAPIDINHAS

  • A Uber vai aceitar, a partir de junho, o pagamento via Pix em todo o Brasil. A modalidade começou a ser oferecida no final de 2021, mas em apenas algumas regiões do país. Outra novidade será a exigência, antes da confirmação da corrida, de selfies dos passageiros que pagarem em dinheiro. O retrato será pedido para a segurança dos motoristas.




  • Os investidores da Vale estão felizes da vida. No primeiro trimestre de 2022, a empresa foi a nona maior pagadora de dividendos do mundo, consolidando-se como a única representante de mercados emergentes entre as 10 primeiras (no ano passado, ocupou o oitavo lugar.). A lista é liderada por outra mineradora, a anglo-australiana BHP.

  • A Ânima Educação, grupo que reúne 18 instituições de ensino do país, lançou um fundo de corporate venture capital, o Ânima Ventures, que investirá R$ 150 milhões em startups nos próximos 10 anos. Segundo a empresa, o plano é apoiar ao menos 15 novos negócios, sendo pelo menos três deles ainda em 2022.

  • A Nuvemshop,  plataforma de e-commerce para pequenos e médios varejistas, vai investir R$ 30 milhões em uma nova unidade de negócios no Brasil. Trata-se da Nuvemshop Next, focada em empresas que faturam entre R$ 100 mil e R$ 10 milhões anuais no comércio eletrônico. O Brasil possui 300 mil sites com esse perfil.