O país do atraso, quem diria, é também uma das nações mais digitais do mundo. Uma pesquisa realizada pela FGV sobre o nível de digitalização dos brasileiros traz dados impressionantes. O Brasil tem 447 milhões de dispositivos digitais (computador, notebook, tablet e smartphone) para uso doméstico ou corporativo. Ou seja, são dois equipamentos por habitante, incidência parecida com os números das nações mais ricos do mundo. Em breve, teremos um computador por pessoa: atualmente, há 205 milhões de máquinas digitais (desktop, notebook e tablet) em uso no país, ou 96% per capita. Os smartphones já superaram a população há muito tempo. Agora, são 242 milhões de celulares inteligentes em operação, e o número não para de crescer. O mundo corporativo tem papel vital na digitalização. Os investimentos em TI das empresas já equivalem a 8,7% de suas receitas, número que se aproxima dos índices da China, um dos países mais inovadores do mundo.
Fundos imobiliários crescem e atraem investidores
Os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) caíram no gosto dos brasileiros. Em 2017, pouco mais de 120 mil pessoas investiam nesse tipo de ativo. Atualmente, são 1,64 milhão, e o número cresce a cada mês. Não à toa, o patrimônio líquido do segmento chegou a R$ 176 bilhões em março, conforme dados da B3 – o valor triplicou em quatro anos. Fatores como pagamento mensal de dividendos livres de imposto de renda e a previsibilidade do setor contribuíram para a expansão nos últimos anos.
Anitta vira sócia da Fazenda Futuro
A cantora Anitta não para de prospectar oportunidades de negócios. Ela se tornou investidora da Fazenda Futuro, startup brasileira especializada na produção de carne vegetal (plant based) e que foi avaliada recentemente em R$ 2,2 bilhões. O valor do aporte não foi revelado. Anitta tem feeling empresarial. Recentemente, lançou um curso de empreendedorismo em parceria com a instituição de ensino Estácio. Ela também é integrante do conselho de administração da fintech Nubank.
Embraer, ITA e Fapesp unem forças para fomentar inovação
Nos países ricos, a inovação costuma nascer da sinergia entre o meio corporativo, acadêmico e científico. Nesse sentido, a junção de forças de Embraer, ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para fomentar a mobilidade aérea representa um grande salto. Juntas, as três organizações vão investir, de maneira compartilhada, R$ 48 milhões para desenvolver projetos de baixo carbono, sistemas autônomos e manufatura avançada.
Rapidinhas
- Pela primeira vez na história, um jato executivo civil ultrapassou a velocidade do som usando combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). O feito foi realizado pela aeronave Global 8000, da canadense Bombardier, cujo motor é alimentado por óleos residuais de origem biológica.
- A Bombardier pretende colocar o Global 8000 no mercado em 2025. Ele deverá provocar uma revolução no setor. O avião civil mais rápido do mundo desde o Concorde, aposentando em 2003 após um acidente fatal em Paris, fará a viagem entre São Paulo e Nova York em aproximadamente 8 horas, ou duas horas a menos do que os modelos convencionais.
- O São Paulo se tornou o primeiro clube brasileiro a aceitar moedas digitais para a compra de ingressos para as partidas. A iniciativa é fruto de parceria com a corretora de criptomoedas Bitson, que também é patrocinadora do time. Por enquanto, apenas sócios-torcedores poderão adquirir os bilhetes com bitcoins e afins.
- O mundo dos esportes atrai cada vez mais investimentos. Dois brasileiros, Christian Kittler e Nico Torteli, lançaram uma rede social focada no segmento. Chamada Sportidia, ela terá versões em português, inglês e espanhol e seu objetivo é incentivar a prática esportiva. Ao menos 150 modalidades serão cobertas pela plataforma.
R$ 195 bilhões
foi a arrecadação do governo federal em abril, o que significou um aumento de 10,9% sobre o mesmo período do ano passado. Segundo a Receita, foi também o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1995
"Eu quase ia dizer para você fazer o que ama, mas não é bem assim. As pessoas mais felizes e bem-sucedidas não amam o que fazem. Elas são obcecadas em resolver algo que importa a elas”
- Andrew Houston, fundador do Dropbox