O reajuste de 15,5% dos planos de saúde individuais – o maior dos últimos 22 anos – anunciado há alguns dias pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) dará novo fôlego para as empresas do ramo, certo? Pela lógica de mercado, a resposta é sim. O problema é que o Brasil vive situação complicada, com queda de renda da população, emprego escasso e inflação generalizada que reduz drasticamente o poder de compra dos consumidores. Diante do cenário de desafios, pagar o convênio não é tarefa fácil, e ela fica mais complexa diante da correção dos valores dos planos. Segundo relatório da XP, há o risco de o reajuste imposto pela ANS prejudicar as operadoras, o oposto do que se poderia imaginar. “O aumento de preço pode pressionar a capacidade dos beneficiários de continuar pagando seus planos de saúde, impactando o número total de planos individuais”, afirma a XP no documento enviado a clientes.
Mercado de drones cresce e impulsiona agricultura
Enquanto vários setores da indústria sofrem com a inflação alta, sumiço de componentes eletrônicos e pandemia, o segmento de drones está em pleno voo de cruzeiro. Segundo projeções da consultoria alemã Drone Industry Insights, esse mercado deverá movimentar US$ 30,4 bilhões em 2022, ou o dobro em comparação com três anos atrás. Até 2026, o valor chegará US$ 41,3 bilhões. Os drones têm sido importantes, por exemplo, para a aplicação de defensivos na agricultura.
Queda livre do bitcoin afeta milhões de brasileiros
O tombo das moedas digitais em 2022 machucou o bolso de milhões de brasileiros, boa parte deles inexperiente no ramo das finanças. Segundo estudo da corretora Binance, 10 milhões de pessoas possuem ativos desse tipo no Brasil, o que faz do país o quinto maior mercado do mundo. Para essa turma, certamente foi um choque se deparar com a queda de 50% do bitcoin em 2022. Para efeito de comparação, existem cerca de 4 milhões de investidores cadastrados na B3, a bolsa de valores de São Paulo.
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O Hospital Israelita Albert Einstein, um dos mais importantes do país, lançou uma iniciativa louvável. Em parceria com a escola de programação Let-s Code, vai lançar um curso gratuito focado em ciência de dados para jovens de 18 a 30 anos que vivem em uma comunidade carente de São Paulo. O projeto oferecerá 30 vagas. Segundo o Einstein, a ideia é abrir as portas do mercado de tecnologia para pessoas que carecem de boa oportunidades. A ciência de dados é uma das carreiras mais promissoras.
R$ 12 bilhões
é quanto o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), mais conhecido como o Banco do Brics, poderá emprestar para empresas brasileiras nos próximos 5 anos, segundo estratégia desenhada pela instituição
RAPIDINHAS
- A produtora de papel e celulose Suzano venceu o leilão para fornecer energia para as concessionárias Cemig, Light e Coelba, da Neoenergia. O valor do contrato é estimado em aproximadamente R$ 2,8 bilhões. Com isso, a empresa deverá fornecer 50 megawatts de energia no período que vai de janeiro de 2026 a dezembro de 2045.
- A Simpar, holding que controla as empresas JSL, Movida e Vamos, estabeleceu uma meta ambiciosa: faturar R$ 35 bilhões até 2024, mais do que o dobro dos R$ 15,4 bilhões registrados em 2021. Segundo a Simpar, a projeção leva em conta o crescimento médio dos últimos anos e o potencial de mercado de cada um de seus braços de negócios.
- Os brasileiros estão mais empolgados com o Dia dos Namorados. De acordo com pesquisa realizada pelo instituto Nielsen IQ, em 2022 eles pretendem gastar 74% a mais com presentes do que em 2021. A expectativa é que o valor médio dos mimos chegue a R$ 481 – um recorde desde que o estudo começou a ser feito, em 2001.
- O agronegócio não para. Segundo pesquisa realizada pela plataforma Distrito, as pequenas empresas de tecnologia que desenvolvem soluções para a agricultura e pecuária captaram R$ 54,7 milhões nos cinco primeiros meses de 2022. O valor recordista corresponde a mais da metade de todo o montante recebido ao longo de 2021.