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OPINIÃO

Nos Estados Unidos, empresas se mobilizam em defesa da mulher

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Grandes empresas americanas deram um notável exemplo de civilidade. Após a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubar a lei que garantia nacionalmente o direito ao aborto no país – agora a decisão é de casa estado –, gigantes como Comcast, Disney, JP Morgan, Netflix, Paramount, Sony e Warner Bros avisaram que vão cobrir custos com viagens para pessoas que desejarem realizar o procedimento em estados que o autorizem.



Com a nova decisão da Suprema Corte, o aborto deverá ser proibido em 26 dos 50 estados americanos. O mundo corporativo dos Estados Unidos está mobilizado. Na semana passada, a marca de roupas e acessórios Patagonia anunciou que pagará a fiança de funcionários que forem presos em manifestações pró-aborto.

A decisão vale para os colaboradores que protestarem “pacificamente por justiça reprodutiva.” Os casos acima levam a uma reflexão: por que no Brasil as grandes empresas ignoram as atrocidades cometidas cotidianamente contra mulheres?


No Brasil, mundo corporativo teme ataques nas redes sociais

As empresas brasileiras evitam se posicionar a respeito de temas como o aborto porque temem a violência das redes sociais. “Sempre discutimos internamente se é o caso de entrar neste assunto, porque o consideramos importantíssimo”, diz a diretora de recursos humanos de uma companhia da área financeira.

“Mas a intolerância das mídias sociais e os ataques que partem principalmente da ala ultraconservadora da sociedade acabam nos influenciando. Isso é um erro, admito.”

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Parceria entre Brasil e Alemanha resulta na criação de fertilizante

'Com 70 milhões de hectares plantados, o Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo' (foto: Faemg/Divulgação)
Pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e do instituto alemão Forschungszentrum Jülich criaram uma nova classe de fertilizantes multifuncionais.



O produto é feito a partir do enxofre, rejeito da indústria do petróleo, e aumenta a produtividade de culturas como a soja. Com 70 milhões de hectares plantados, o Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo.
 
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Gerdau e universidade se unem para pesquisar aço de alta performance

Parcerias entre o mundo corporativo e instituições acadêmicas estimulam a inovação. A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, fechou acordo com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) para a pesquisa de aços ultra resistentes de alta performance.

Segundo a empresa, o foco principal é o estudo da chamada transformação bainítica, que confere ao aço tenacidade e resistência mecânica. Inicialmente, o projeto se concentrará no desenvolvimento de materiais para o setor de Óleo e Gás.





Rapidinhas

  • O Programa de Especialidade e Geração de Acesso ao Sistema Único de Saúde (Pegasus), criado pela americana Medtronic, traz frutos para o Brasil. A empresa fechou parceria com Hospital do Rocio, na região metropolitana de Curitiba (PR), para que portadores de obesidade realizem cirurgia bariátrica por videolaparoscopia, método minimamente invasivo e raro no SUS.   

  • A iniciativa Pegasus deverá envolver, nos próximos três anos, vinte hospitais públicos e privados nas regiões Sul e Sudeste, interior de Minas e capitais. A expectativa da Medtronic é beneficiar 20 mil pacientes que farão cirurgia bariátrica e metabólica, entre outras. O projeto consumiu R$ 1 milhão em investimentos.

  • A startup Appmax, especializada em soluções de pagamento, descobriu que 50% das compras online que utilizam o Pix  não são concluídas. Como os códigos gerados pelo e-commerce valem por apenas 30 minutos, muitos clientes não prosseguem com o pagamento antes de o código expirar.

  • Por que a desistência ocorre? “Na fricção de último momento, entre a geração do código e a abertura do app do banco, dá tempo para o comprador mudar de ideia ou se envolver em algum imprevisto ”, diz Betina Wecker, cofundadora da Appmax. Outro motivo é a dificuldade de uso do Pix por pessoas não adaptadas a ferramentas digitais.
 

US$ 304 bilhões

Foi quanto o mercado global de bens de luxo movimentou em 2021, segundo estudo da consultoria Bain & Company. O número representa um avanço de 7% sobre 2019, antes da pandemia