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Após dois acidentes fatais, 737 Max impulsiona entregas da Boeing

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A retomada do mercado aéreo beneficia a indústria do setor. No segundo trimestre, a americana Boeing entregou 121 aeronaves – foram 95 nos três primeiros meses do ano. O 737 Max liderou as encomendas, com 198 aviões despachados para novos proprietários no primeiro semestre do ano. Não deixa de ser surpreendente. O Boeing 737 Max é o mesmo que, em um intervalo de apenas quatro meses, matou 189 pessoas no Mar da Indonésia (em outubro de 2018) e 157 na Etiópia (em março de 2019) ao apresentar falhas no sistema de segurança. Poucos dias após a segunda queda, 387 aeronaves em operação em 59 países, incluindo o Brasil, ficaram proibidas de voar e só voltaram aos céus 20 meses depois. Uma da s novas entregas do 737 Max foi para a Ethiopian Airlines, a companhia aérea que sofreu o fatal acidente há pouco mais de três anos. A Boeing diz que, após as duas tragédias, implementou mudanças no sistema de controle de voo.





Mercado de cannabis chegará a US$ 90,4 bilhões até 2026 

Poucas áreas são tão promissoras quanto os negócios ligados à Cannabis. De acordo com a consultoria MarketsandMarkets, o mercado global deverá crescer ao ritmo de 28% por ano até 2026, chegando a US$ 90,4 bilhões. Como não poderia deixar de ser, o maior impulso virá do segmento da Cannabis medicinal, que avança com força no Brasil. Segundo dados da BRCANN (Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides), as autorizações da Anvisa cresceram 113% em 2021 na comparação com o ano anterior.

Vendas de carros usados pisam no freio em 2022

Depois do forte crescimento em 2021, o mercado de carros usados pisou firme no freio em 2022. No acumulado do primeiro semestre, as vendas de veículos de segunda mão totalizaram 4,3 milhões de unidades, o que significa uma queda de 18,1% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo informações da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O resultado fraco do segmento de usados afeta o mercado de novos, que encolheu 15% no primeiro semestre.
 
 

Varejo decepciona e mostra que economia patina

O resultado do varejo representou uma ducha de água para quem achava que a economia brasileira estava entrando nos eixos – não está. Segundo o IBGE, o varejo brasileiro avançou 0,1% em maio na comparação com abril e recuou 0,2% diante do mesmo mês de 2021. Detalhe: nos últimos 12 meses, o setor registra queda de 0,4%, ressaltando-se que a base comparativa já era fraca. É curioso notar como as previsões erraram feio. O mercado esperava um avanço de 2,6% em relação ao resultado de um ano atrás.





3,5%

é quanto deverá crescer o setor de turismo em 2022, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

RAPIDINHAS

  • A debandada de marcas globais do mercado russo segue a todo vapor. Agora, foi a vez da fabricante dinamarquesa de brinquedos Lego anunciar a interrupção de suas vendas para o país de Vladimir Putin. O motivo é a guerra contra a Ucrânia. Gigantes como McDonald’s, Starbucks e Unilever desistiram há um bom tempo de fazer negócios com os russos.

  • Com a crise – e o preço dos carros nas alturas –, a indústria de motocicletas faz a festa. No primeiro semestre de 2022, a produção de motos no Brasil totalizou 671,2 mil unidades, o que representa um avanço de 18% sobre o mesmo período do ano passado, conforme dados apurados pela Abraciclo, a associação do setor.

  • O Banco Mundial (Bird) aprovou uma linha de crédito de US$ 250 milhões para a recuperação das perdas educacionais causadas pela pandemia no Brasil. A ideia é que os recursos sejam destinados para programas federais nas regiões Nordeste e Norte do país. A liberação das verbas, contudo, depende de aprovação do Senado.

  • Pesquisa da empresa de cartões Mastercard confirmou uma suspeita: os brasileiros adoram novas tecnologias de pagamento. De acordo com o estudo, que consultou 700 pessoas em diversas regiões do Brasil, 86% dos respondentes utilizam métodos de pagamentos digitais e metade já realizou alguma transação com criptomoedas.