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Na era do 5G, 40 milhões de brasileiros continuam sem internet

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A tecnologia 5G, a quinta geração da internet que começa a se espalhar pelo Brasil, obviamente é bem-vinda e deverá provocar grandes transformações no país. Isso, contudo, não esconde uma intolerável desigualdade. Segundo o mais recente levantamento do IBGE, cerca de 40 milhões brasileiros sequer têm acesso à internet. O número supera toda a população de países como Austrália, Canadá e Portugal, para citar apenas alguns. Ao mesmo tempo em que se investe na disseminação do 5G – algo, ressalve-se, fundamental para o desenvolvimento do Brasil –, as autoridades deveriam criar programas de alcance nacional capazes de levar a internet para mais pessoas. Sem conexão a uma rede, estudantes ficam para trás, trabalhadores perdem oportunidades e o país, claro, não avança. É ótimo que novas tecnologias cheguem ao mercado, mas elas deveriam vir acompanhadas por iniciativas mais abrangentes. Ampliar o acesso à internet é uma delas.





 

Renda fixa lidera investimentos dos brasileiros

Em tempos de juros altos, a renda fixa voltou a atrair a atenção dos brasileiros. De acordo com o novo relatório produzido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a modalidade respondeu por 61,3% dos investimentos feitos no primeiro semestre. Há dois anos, o índice sequer chegava a 50%. O levantamento mostrou também que o CDB foi o ativo de renda fixa com o maior volume de recursos, somando R$ 77,6 bilhões no período.

 


 

RAPIDINHAS

 

 

 

617%

foi quanto aumentaram os investimentos de private equity no Brasil no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, segundo a Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP)

 

 

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 

 

Na crise, carros são substituídos por motos

Com a crise econômica e o preço de carros e combustíveis nas alturas, os brasileiros decidiram comprar motos. De janeiro a julho, 744,3 mil novas unidades passaram a circular no país, 18,2% a mais que no mesmo período do ano passado. De acordo com a Fenabrave, associação que reúne as concessionárias, foi o melhor resultado desde 2015. As vendas em alta fizeram a entidade revisar para cima sua projeção de motos licenciadas no ano, que passou de 1,23 milhão para 1,35 milhão.

 

 

(foto: Marcelo Abrantes/Flickr/Divulgação)

 

Ocupação dos escritórios segue baixa no principal mercado do país

Os efeitos da pandemia continuam a ser sentidos em diversos setores econômicos. No mercado de prédios corporativos, a retomada ainda é uma possibilidade distante. Um estudo realizado pela gestora Mérito Investimentos a partir de dados da consultoria Buildings constatou que em São Paulo, o principal mercado do país, o índice de vacância desses espaços está em torno de 20%. Antes da COVID-19, o indicador marcava 15%. A plena recuperação, se o home office deixar, ocorrerá apenas em 2025.