A postura de acelerar o processo às vésperas da eleição incomoda lideranças dos estados impactados pela ferrovia. A principal crítica ao projeto é que os investimentos, tanto para aumentar a capacidade logística quanto para solucionar conflitos urbanos, são insignificantes para uma malha de 7 mil quilômetros de extensão.
Na Bahia, pleitos como a construção da Ponte São Felix-Cachoeira e o contorno de Camaçari foram ignorados.
Em Minas Gerais, o contorno de Belo Horizonte foi colocado para escanteio e no Rio de Janeiro a situação é de abandono.
Dos R$ 13 bilhões destinados a investimentos previstos na renovação, 75% são recorrentes (para manutenção da ferrovia), 25% destinam-se a investimentos de capacidade (a maior parte para depois de 2040) e 0% para conflitos urbanos.