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Grandes redes aceleram abertura de lojas

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As lojas físicas não morreram – muito pelo contrário. A rede Casas Bahia abriu 36 unidades no país em 2022 e outras 30 estão no gatilho para estrear. Na semana passada, a empresa chegou ao Amazonas com a inauguração dos cinco primeiros estabelecimentos no estado, sendo que outros 11 deverão começar a funcionar até dezembro.



No varejo de moda, as lojas físicas estão igualmente em alta: a Renner, uma das líderes do setor no país, abriu 18 unidades no primeiro semestre e deverá encerrar o ano com ao menos 40 novos endereços. “Na pandemia, acreditava-se que o comércio eletrônico seria o modelo vitorioso, mas a realidade mostrou que combinação entre o ambiente físico e o digital deverá prevalecer”, afirma o consultor Eduardo Tancinsky.

Ele lembra que as crises também explicam a tendência. Em períodos de turbulência econômica, as empresas conseguem preços mais vantajosos na locação de imóveis.

Prejuízo do SoftBank ameaça investimentos no Brasil

O balanço ruim do fundo japonês SoftBank mostra por que os recursos investidos em startups deverão continuar em queda. No segundo trimestre, o prejuízo da operação global totalizou US$ 23 bilhões – foi o pior resultado em 42 anos de história. “Estou bastante envergonhado”, resumiu, com sinceridade desconcertante, Masayoshi Son, fundador e presidente do fundo. O SoftBank possuiu vários investimentos no Brasil, como Gympass, MadeiraMadeira, Mercado Bitcoin e Quinto Andar.  

Bons resultados das empresas e inflação menor impulsionam Ibovespa

A bolsa de valores voltou a animar os investidores. O Ibovespa, o principal índice do mercado acionário brasileiro, avançou 5,91% na última semana, o melhor desempenho desde novembro de 2020. Diversos fatores explicam o movimento. Têm chamado atenção os resultados dos balanços das empresas, que vieram, na média, acima do consenso do mercado. A trégua da inflação – pelo menos por enquanto – no Brasil e no mundo é outro fator que impulsiona a compra de ativos de risco como ações. 
 
 

Apesar das fintechs, lucro dos grandes bancos cresce

O surgimento das fintechs e as novas comodidades trazidas por elas fizeram supor que os grandes bancos sofreriam para manter seus resultados em alta. Isso está longe de ocorrer. No segundo trimestre, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e Santander lucraram juntos R$ 26,6 bilhões, um crescimento de 20,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Um dos destaques, quem diria, foi o Banco do Brasil, que viu seu lucro líquido de R$ 7,8 bilhões superar os resultados de Itaú e Bradesco.





US$ 1,3 trilhão

será o impacto no mundo, até 2029, da nova tecnologia 5G, segundo estudo da consultoria PWC. A área mais beneficiada será saúde, com US$ 530 bilhões em geração de negócios

RAPIDINHAS

  • A Embratur comemora os bons resultados do turismo em 2022. A expectativa é que o Brasil receba até o final do ano 4,2 milhões de visitantes estrangeiros, número 20% superior ao observado em 2021. Ainda assim, o resultado está distante do recorde de 2019, quando 6,3 milhões de turistas do exterior pisaram em solo brasileiro.
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  • O TikTok caminha para ser, em 2022, o aplicativo mais baixado no mundo pelo terceiro ano consecutivo. Atualmente, a plataforma conta com um bilhão de usuários ativos todos os meses, mas a empresa diz que o número deverá subir para 1,8 bilhão até o final do ano. O TikTok foi criado pela empresa chinesa ByteDance em 2016.
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  • A pirataria avança livremente no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), as empresas perderam no ano passado R$ 300 bilhões com o mercado ilegal, um acréscimo de 12% sobre 2021. Os setores que mais perdem com a competição desleal são os de combustíveis, bebidas, cigarros e autopeças.
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  • O uso da inteligência artificial é um caminho sem volta nas fábricas, no comércio e em qualquer ramo de negócios. Um estudo realizado pela consultoria de tecnologia IDC estimou que as empresas brasileiras deverão investir US$ 504 milhões em IA em 2022, o que representará um crescimento de 28% em relação a 2021.