Com o propósito de renovar a qualquer custo o contrato de concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), o Ministério da Infraestrutura vem dando as costas para a oportunidade de resolver um dos maiores conflitos urbanos em Minas Gerais. O sonhado contorno ferroviário de Belo Horizonte, que reduziria os transtornos que os trens de carga ocasionam à capital mineira, não foi incluído no plano de investimento da VLI, concessionária que pleiteia a renovação antecipada por mais 30 anos. Considerando o perímetro urbano de BH até Betim, são cerca de 30 cruzamentos com vias municipais em que a circulação diária dos trens atrapalha a mobilidade urbana de uma das capitais mais populosas do Brasil. A atitude do governo federal, que não realizou sequer uma audiência pública presencial para debater o projeto da FCA, coloca em xeque um processo que deveria ser transparente e amplamente debatido pela sociedade.
Shopping em Brasília instala caixa eletrônico de criptomoedas
O Grupo AD, administrador de 42 shoppings no Brasil, firmou parceria com a operadora de ATMs Coin Cloud para a instalação de caixas eletrônicos que permitem a compra e venda de criptomoedas. O primeiro deles foi instalado nesta semana no Shopping Pier 21, em Brasília. Segundo as empresas, o processo é simples. No início, é preciso fazer um cadastro simples e apresentar documentos de identificação. Depois, o cliente acessa a sua carteira digital via QR Code e faz a transação usando dinheiro em espécie.
Com falta de produtos, Cuba libera investimentos estrangeiros
A revolução chegou ao fim? Pela primeira vez em 60 anos, o governo comunista de Cuba permitirá investimentos estrangeiros no comércio varejista e atacadista do país. A medida é uma tentativa desesperada de aliviar a escassez de itens básicos como alimentos, roupas e remédios, que estão em falta desde o início de 2020. De acordo com o ministro da Economia, Alejandro Gil, a ideia é atrair capital do exterior para promover a criação de “empresas mistas, com participação privada e estatal.”
Empresas resistem à crise e entregam bons resultados financeiros
As adversidades econômicas do país não afetaram os resultados de boa parte das empresas integrantes do Ibovespa, o principal índice da B3, a bolsa brasileira, no segundo trimestre. Segundo estudo do Bank of America (BofA), 41% das 87 companhias analisadas tiveram desempenho acima das projeções do mercado, enquanto 28% apresentaram balanços piores que o previsto. Outras 31% entregaram exatamente o que se esperava delas. Com ou sem crise, o mundo corporativo deu uma demonstração de força.
Rapidinhas
- Boa notícia para quem pretende aderir ao 5G: desde o início do ano, o preço dos smartphones compatíveis com a tecnologia caiu 31%, segundo levantamento da empresa de pesquisas GfK. Ainda assim, o valor de R$ 2,8 mil é alto para os padrões brasileiros. Atualmente, os modelos 5G respondem por 17,5% das vendas totais do mercado.
- A Avenue Securities, corretora sediada nos Estados Unidos com foco no público brasileiro, lançou uma plataforma para a negociação de bonds, a forma mais comum de ativos em renda fixa no mercado americano. A empresa quer aproveitar a conjuntura: com a inflação alta, as taxas de juros subiram, o que torna a renda fixa mais atrativa.
- O Banco do Brasil lançou uma linha de financiamento pouco usual no mercado: para a compra de itens de mobilidade como bicicletas, patinetes, scooters e motos com menos de 125 cilindradas. Segundo o BB, o crédito pode ser de até 100% do valor da nota fiscal do produto, mas limitado ao teto da linha, que é de R$ 20 mil.
- Uma pesquisa global feita pela consultoria Basking.io constatou que, no segundo trimestre, 50% dos funcionários das grandes empresas foram apenas uma vez na semana ao escritório. Boa parte dos empregados não quer abandonar o home office de jeito nenhum. O embate entre empresas e empregados deverá se acirrar.
US$ 158,4 milhões
é quanto o Rock in Rio, maior festival de música do país, deverá gerar em receitas. O evento será realizado de 2 a 11 de setembro no Parque Olímpico
“Nenhuma regra nunca vai ser boa se não houver compromisso de cumprimento. A Lei de Responsabilidade Fiscal vem sendo desrespeitada, a regra de ouro nem existe mais. O Brasil repetidamente vem desrespeitando essas regras”
- Zeina Latif, economista