As disputas eleitorais em geral são pouco propositivas, mas a atual passou dos limites. Não há discussão sobre reformas ou projetos que possam acelerar o desenvolvimento do país, inexistem trocas de ideias civilizadas entre os candidatos, ninguém parece disposto a tratar de temas que, afinal, poderiam trazer alguma luz para os votantes. Qual a proposta de Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet – nessa ordem, os líderes nas pesquisas – para a urgente reforma tributária?
O que farão para estimular a retomada econômica sem ferir o teto de gastos? Quais são os planos para domar a inflação? O que pretendem realizar para reduzir as burocracias que sufocam o setor produtivo? Há ideias inovadoras para a geração de empregos ou para melhorar o nível de ensino? E na área da saúde, o que suas equipes prepararam?
Nada disso parece preocupar os postulantes ao cargo máximo da nação. No Brasil, tudo parece se reduzir à troca de farpas entre os candidatos.
O que farão para estimular a retomada econômica sem ferir o teto de gastos? Quais são os planos para domar a inflação? O que pretendem realizar para reduzir as burocracias que sufocam o setor produtivo? Há ideias inovadoras para a geração de empregos ou para melhorar o nível de ensino? E na área da saúde, o que suas equipes prepararam?
Nada disso parece preocupar os postulantes ao cargo máximo da nação. No Brasil, tudo parece se reduzir à troca de farpas entre os candidatos.
Roberto Setubal: “É preciso andar mais rápido”
Os empresários esperam propostas mais construtivas dos candidatos. Em evento realizado em São Paulo, Roberto Setubal (foto), copresidente do Conselho de Administração do Itaú, lembrou que reformas estruturais são o único caminho para o crescimento econômico sustentável do país nos próximos anos. “A agenda está andando, mas precisa andar mais rápido e continuar nessa direção”, alertou. Ele citou a aprovação da reforma da Previdência e a independência do Banco Central como bons exemplos de mudanças.
Estrangeiros querem saber da eleição no Brasil
Profissionais brasileiros que trabalham em conglomerados internacionais dizem que a eleição no país está no centro das atenções dos estrangeiros. “Nesta semana, meu chefe nos Estados Unidos perguntou qual é o risco de o presidente Bolsonaro não aceitar o resultado da eleição caso não seja eleito”, afirma o executivo de marketing de uma gigante de tecnologia. Os americanos guardam na memória a invasão do Capitólio durante a sessão no Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden.
Por apenas R$ 200 milhões, Camil compra biscoitos Mabel
A Camil Alimentos fechou um tremendo negócio. Por aproximadamente R$ 200 milhões, assumiu o controle da biscoitos Mabel e o licenciamento da Toddy. Por que foi uma bela aquisição? É que em 2011, a PepsiCo havia comprado a Mabel por R$ 800 milhões. Na última década, contudo, a PepsiCo jamais consegui alavancar a operação. Com a transação, a Camil passa a deter as marcas Mabelo, Doce Vida, Mirabel, Elbi’s e Pavesino, além de duas unidades industriais, em Aparecida de Goiânia (GO) e Itaporanga D’Ajuda (SE).
66,8 milhões
de pessoas estão inadimplentes no país. Segundo a Serasa Experian, o número é recorde
RAPIDINHAS
.O setor de viagens corporativas superou, pela primeira vez, os níveis pré-pandemia. Segundo a Abracorp, a associação que representa as empresas do ramo, o segmento faturou R$ 987 milhões em julho, número 1,8% superior ao observado no mesmo mês de 2019. No acumulado de 2022, contudo, o faturamento segue menor que o de três anos atrás.
.A 23ª edição da Fenatran, a principal feira de veículos comerciais do país, voltará a ser realizada após três anos de espera. Desta vez, o evento ocorrerá entre 7 e 11 de novembro, em São Paulo. É alta a expectativa dos organizadores. Estima-se que serão gerados R$ 9 bilhões em negócios, valor superior ao da última edição.
.O fluxo de consumidores nos shoppings brasileiros subiu 8% em junho em relação ao mês anterior, conforme índice criado pela HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo. O curioso é que isso não foi suficiente para aumentar as vendas. Na verdade, elas caíram 3% no comparativo mensal.
.Depois de a Disney superá-la em número de assinantes globais, a Netflix viu aumentar a desconfiança dos investidores. Apenas nesta semana, suas ações caíram 6%. No ano, o tombo é de 60%. O temor do mercado é que a empresa pioneira no streaming não seja capaz de recuperar o terreno perdido e que outros rivais a ultrapassem.