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Estado de Minas MERCADO S/A

E as reformas, como ficam?

'No Brasil, tudo parece se reduzir à troca de farpas entre os candidatos'


24/08/2022 04:00 - atualizado 24/08/2022 08:25

produção de dinheiro na Casa da Moeda do Brasil
(foto: Reprodução/Facebook Casa da Moeda)

As disputas eleitorais em geral são pouco propositivas, mas a atual passou dos limites. Não há discussão sobre reformas ou projetos que possam acelerar o desenvolvimento do país, inexistem trocas de ideias civilizadas entre os candidatos, ninguém parece disposto a tratar de temas que, afinal, poderiam trazer alguma luz para os votantes. Qual a proposta de Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet – nessa ordem, os líderes nas pesquisas – para a urgente reforma tributária?

O que farão para estimular a retomada econômica sem ferir o teto de gastos? Quais são os planos para domar a inflação? O que pretendem realizar para reduzir as burocracias que sufocam o setor produtivo? Há ideias inovadoras para a geração de empregos ou para melhorar o nível de ensino? E na área da saúde, o que suas equipes prepararam?

Nada disso parece preocupar os postulantes ao cargo máximo da nação. No Brasil, tudo parece se  reduzir à troca de farpas entre os candidatos.

Roberto Setubal: “É preciso andar mais rápido”

Roberto Setubal, executivo do Itaú
(foto: Eliária Andrade / Agência O Globo %u2013 10/7/12)

Os empresários esperam propostas mais construtivas dos candidatos. Em evento realizado em São Paulo, Roberto Setubal (foto), copresidente do Conselho de Administração do Itaú, lembrou que  reformas estruturais são o único caminho para o crescimento econômico sustentável do país nos próximos anos. “A agenda está andando, mas precisa andar mais rápido e continuar nessa direção”, alertou. Ele citou a aprovação da reforma da Previdência e a independência do Banco Central como bons exemplos de mudanças.

Estrangeiros querem saber da eleição no Brasil

Profissionais brasileiros que trabalham em conglomerados internacionais dizem que a eleição no país está no centro das atenções dos estrangeiros. “Nesta semana, meu chefe nos Estados Unidos perguntou qual é o risco de o presidente Bolsonaro não aceitar o resultado da eleição caso não seja eleito”, afirma o executivo de marketing de uma gigante de tecnologia. Os americanos guardam na memória a invasão do Capitólio durante a sessão no Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden.

Por apenas R$ 200 milhões, Camil compra biscoitos Mabel

A Camil Alimentos fechou um tremendo negócio. Por aproximadamente R$ 200 milhões, assumiu o controle da biscoitos Mabel e o licenciamento da Toddy. Por que foi uma bela aquisição? É que em 2011, a PepsiCo havia comprado a Mabel por R$ 800 milhões. Na última década, contudo, a PepsiCo jamais consegui alavancar a operação. Com a transação, a Camil passa a deter as marcas Mabelo, Doce Vida, Mirabel, Elbi’s e Pavesino, além de duas unidades industriais, em Aparecida de Goiânia (GO) e Itaporanga D’Ajuda (SE).

o economista Maílson da Nóbrega
(foto: Rafael Ohana/CB/D.A Press %u2013 5/7/11)

"Grande parte da sociedade brasileira espera tudo do governo, o que resulta em permanentes pressões para elevar gastos. Nosso sistema político (salvo raras exceções) ainda não incorporou a cultura da responsabilidade fiscal"

Maílson da Nóbrega, economista



66,8 milhões
de pessoas estão inadimplentes no país. Segundo  a Serasa Experian, o número é recorde

RAPIDINHAS

.O setor de viagens corporativas superou, pela primeira vez, os níveis pré-pandemia. Segundo a Abracorp, a associação que representa as empresas do ramo, o segmento faturou R$ 987 milhões em julho, número 1,8% superior ao observado no mesmo mês de 2019. No acumulado de 2022, contudo, o faturamento segue menor que o de três anos atrás.

.A 23ª edição da Fenatran, a principal feira de veículos comerciais do país, voltará a ser realizada após três anos de espera. Desta vez, o evento ocorrerá entre 7 e 11 de novembro, em São Paulo. É alta a expectativa dos organizadores. Estima-se que serão gerados R$ 9 bilhões em negócios, valor superior ao da última edição.

.O fluxo de consumidores nos shoppings brasileiros subiu 8% em junho em relação ao mês anterior, conforme índice criado pela HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo. O curioso é que isso não foi suficiente para aumentar as vendas. Na verdade, elas caíram 3% no comparativo mensal.

.Depois de a Disney superá-la em número de assinantes globais, a Netflix viu aumentar a desconfiança dos investidores. Apenas nesta semana, suas ações caíram 6%. No ano, o tombo é de 60%. O temor do mercado é que a empresa pioneira no streaming não seja capaz de recuperar o terreno perdido e que outros rivais a ultrapassem.

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