Nos últimos meses, os brasileiros acostumaram-se com uma avalanche da dados negativos que levaram a projeções nada animadoras para o futuro do país. Por isso, chama a atenção um relatório produzido pela casa de análise de investimentos Empiricus. O conteúdo vai na direção oposta e traz uma verdadeira raridade nestes tempos difíceis: otimismo. “O Brasil vai crescer mais de 2% neste ano, mesmo diante de uma Selic de 13,75%, da incerteza eleitoral, da guerra na Ucrânia e das cicatrizes ainda presentes oriundas da pandemia”, diz o documento. Mas há mais: “O que poderia acontecer se superássemos as eleições com a manutenção de alguma ortodoxia na condução da política econômica, a Selic viesse para um dígito e o cenário externo fosse minimamente amigável? O Brasil pode se tornar destino do capital internacional”. Ontem, surgiu mais um ingrediente para aliviar o baixo astral: o IPCA-15, a prévia da inflação oficial do país, caiu 0,73% em agosto.
Latam vê crescer em 50% o número de passageiros em Brasília
A normalização das atividades levou a Latam a detectar um aumento de 50% no número de passageiros que passaram pelo aeroporto de Brasília entre janeiro e junho de 2022, em relação ao mesmo período de 2021. Atualmente, a companhia aérea lidera a operação local, com participação de 48% em volume de passageiros. Neste ano, diz a empresa, foram inaugurados os voos para Sinop (MT), além de fortalecidas importantes rotas, como Brasília-Belo Horizonte/Confins e Brasília-Rio de Janeiro/Santos Dumont.
Reclamar não é uma estratégia. Temos que lidar com o mundo tal como ele é, e não como gostaríamos que fosse
Jeff Bezos, fundador da Amazon
Fim do home office levaria 39% dos profissionais a buscar novos empregos
A pandemia virou do avesso o mercado de trabalho. Nos últimos dois anos, muitas pessoas passaram a rever conceitos, repensar o que é importante e até cogitar rumos diferentes. De todas as mudanças trazidas pela nova era, o home office é certamente a mais marcante. Segundo pesquisa da consultoria Robert Half, que entrevistou 1.161 profissionais no Brasil, 39% deles buscariam um novo emprego se a empresa onde trabalham atualmente decidisse pelo retorno 100% presencial.
Franquias ignoram crise e crescem no segundo trimestre
Termômetro importante do vigor da economia brasileira, o setor de franquias faturou no segundo trimestre 16,8% a mais do que em igual período do ano passado – o valor passou de R$ 41,14 bilhões para R$ 48,05 bilhões. E isso, ressalte-se, em um cenário de inflação e juros altos, que dificultam o crédito e e afastam consumidores. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Franchising, a maior variação positiva veio da área de hotelaria e turismo, que avançou 25,4% no mesmo período.
US$ 9,7 bilhões
foi quanto a Petrobras pagou em dividendos referentes ao segundo trimestre de 2022. Segundo a gestora Janus Henderson, nenhuma empresa no mundo remunerou tão bem seus acionistas quanto a
petrolífera brasileira
RAPIDINHAS
- O smartphone se tornou a principal ferramenta para a realização de operações financeiras. Segundo levantamento realizado pela Kantar Ibope Media, 87% dos brasileiros com acesso à internet fazem todas as suas transações pelo aparelho. O número confirma uma percepção: o Brasil está se tornando um dos países mais digitais do mundo.
- O agronegócio brasileiro, que costuma ser alvo de críticas dos estrangeiros, é mais sustentável que o americano. De acordo com estudo da consultoria britânica L.E.K, o nível de utilização de práticas regenerativas é 17% maior por aqui do que nos Estados Unidos. A empresa consultou 450 produtores rurais dos dois países.
- A Apple, maior empresa em valor de mercado do mundo, não é mais a mesma? Em novo relatório, o banco de investimentos Itaú BBA recomenda a venda de ações da empresa. Os analistas dizem que a gigante da maçã vem perdendo espaço para os chineses no ramo de smartphones e duvidam de sua capacidade para impulsionar novos produtos.
- A chinesa JAC Motors lançou o primeiro caminhão médio 100% elétrico do mercado brasileiro. De acordo com a empresa, o modelo E-JT tem autonomia de até 250 quilômetros e custa aproximadamente R$ 700 mil. A expectativa é vender algo como 600 unidades por ano. Estima-se que 50 mil caminhões urbanos circulem no país.