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Estado de Minas MERCADO S/A

Por que as empresas estão de olho no mercado de crédito de carbono?

O mercado brasileiro de crédito de carbono tem potencial para gerar US$ 100 bilhões em receitas até 2030


31/08/2022 04:00 - atualizado 31/08/2022 00:07

imagem ilustrativa de emissão de carbono
Os créditos de carbono são certificados atrelados a projetos de redução das emissões de gases do efeito estufa (foto: Johannes Eidele/AFP)

Já houve um tempo em que metas ambientais eram apenas jogo de cena das empresas para transmitir uma imagem positiva ao mercado. Hoje em dia é diferente. Os indicadores são acompanhados de perto por certificadoras que não se arriscariam a ludibriar a opinião pública com avaliações fajutas. O mercado de crédito de carbono foi outro fator que conferiu maior seriedade a esse tema. Como se sabe, os créditos de carbono são certificados atrelados a projetos de redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Essa diminuição é quantificada (em toneladas de gases) e convertida em títulos negociados com governos, empresas e até pessoas físicas. Portanto, o que está em jogo é dinheiro – muito dinheiro, diga-se. Segundo estudo realizado pelas consultorias ICC Brasil e Way Carbon, o mercado brasileiro tem potencial para gerar US$ 100 bilhões em receitas até 2030. Ou seja: cedo ou tarde, nenhuma empresa vai querer ficar fora disso.
imagem ilustrativa de emissão de carbono
Os créditos de carbono são certificados atrelados a projetos de redução das emissões de gases do efeito estufa (foto: Johannes Eidele/AFP)

Buffett diminui aposta no setor de carros elétricos

Os carros elétricos são uma aposta promissora para o futuro, certo? Para o lendário investidor Warren Buffett, nem tanto. A Berkshire Hathaway, sua empresa de investimentos, vendeu 1,3 milhão de ações da fabricante chinesa de veículos elétricos Byd, num total de US$ 47 milhões. Ainda assim, a sua participação na montadora é alta (19,9%). A Byd vive o melhor momento desde que foi fundada, em 2003. No primeiro semestre, superou a americana Tesla como a maior produtora de elétricos do mundo.
 

A razão de uma empresa existir deve ir além de gerar lucro e criar valor para os acionistas. Ela precisa contribuir para o bem-estar de toda a sociedade

Raj Sisodia, escritor indiano, consultor empresarial e criador do movimento Capitalismo Consciente

Indústria de gás natural vive novo ciclo de expansão

Em virtude dos valores elevados e da expectativa de maior demanda por gás natural, o mercado global do combustível vem passando por um ciclo de expansão, com empresas desenvolvendo novos projetos de produção e liquefação. Para Eduardo Antonello, fundador das empresas de infraestrutura Golar Power e Sunshine LN, o momento é estratégico. “O desafio está em convencer o mercado a focar numa visão de longo prazo e compreender que a substituição da matriz energética global demora para ocorrer”, diz.

Avião da Azul na pista do Aeroporto de Confins
Avião da Azul na pista do Aeroporto de Confins (foto: Juarez Rodrigues/EM - 1º/4/20)

Azul fecha 2021 na liderança do mercado aéreo doméstico

A companhia aérea Azul liderou o mercado doméstico brasileiro em 2021. No período, transportou 22,8 milhões de passageiros, à frente da Latam (19,9 milhões) e Gol (18,8 milhões). A empresa repetiu o desempenho nas decolagens, respondendo por 41,7% do total de voos realizados no país, enquanto Latam e Gol ficaram, respectivamente, com fatias de 26,1% e 24,4%. Os dados fazem parte do Anuário do Transporte Aéreo 2021, publicado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

66,8 milhões

de brasileiros não conseguem pagar em dia suas contas, segundo a Serasa Experian. Em apenas um ano, 4,6 milhões de pessoas se tornaram inadimplentes

RAPIDINHAS

  • A montadora Nissan e a empresa de aluguel de carros Movida fecharam parceria para estimular o uso de carros elétricos na região sul do Brasil. O projeto, que terá o apoio da rede de postos Sim e da startup Zletric, consiste na instalação de pontos de recarga espalhados por rodovias do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

  • O mercado brasileiro de crédito está em expansão. De acordo com informações do Banco Central, o saldo de empréstimos concedidos pelo sistema financeiro chegou a R$ 4,96 trilhões, o que representa um avanço de 17,8% nos últimos 12 meses. O BC diz que o número corresponde à maior taxa de crescimento desde 2012.

  • O e-commerce chinês AliExpress tem planos ambiciosos para o Brasil. Um dos objetivos para 2023 é inaugurar um Centro de Distribuição próprio, o que certamente tornaria mais ágil as remessas dos vendedores brasileiros que estão plugados na plataforma. Atualmente, a empresa opera oito voos fretados semanais.

  • O Waze Carpool, serviço de carona criado pelo aplicativo de mobilidade em 2016, será descontinuado em todos os países onde opera, inclusive no Brasil. Segundo o Google, dono da plataforma, a pandemia e o trabalho remoto afetaram o negócio, mas a verdade é que ele jamais decolou. O fim da operação ocorrerá já em setembro.

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