Uma eventual vitória do ex-presidente Lula na eleição de outubro poderia levar à reestatização da Eletrobras? A dúvida aflige acionistas, que temem uma reviravolta no controle da maior empresa de geração de energia elétrica da América Latina caso o petista ganhe o pleito. A preocupação é legítima. Lula, afinal, está à frente nas pesquisas e seu partido criticou por diversas vezes a privatização da companhia. Mas não será fácil voltar atrás: o processo concluído em junho passado levou à criação de diversos obstáculos para a retomada do controle pela União. O principal deles é a mudança no Estatuto Social da empresa. Se governo quiser recomprar ações para reestatizar a Eletrobras, será obrigado a pagar o triplo da maior cotação dos papéis nos últimos dois anos – é muito dinheiro, certamente mais do que vale a empresa. Portanto, é difícil levar a reestatização adiante. Mesmo se isso ocorresse, os acionistas seriam premiados com excelente remuneração.
Carros híbridos e elétricos avançam no país
Os carros híbridos e elétricos estão prestes a alcançar uma marca simbólica. Segundo a Anfavea, a associação dos fabricantes, no primeiro semestre eles responderam por 2,5% das vendas de modelos zero-quilômetro no país. Os automóveis movidos apenas a gasolina encerraram o período com participação de 2,8%. Segundo analistas do mercado, no segundo semestre há boa chance de, pela primeira vez na história, essa proporção ser invertida, com híbridos e elétricos à frente dos automóveis a gasolina.
Fintechs começam a ter os problemas dos grandes bancos
Nos últimos anos, a invasão das fintechs fez supor que os grandes bancos teriam dificuldades pela frente. Agora, o que se vê é algo diferente: elas passaram a ter os mesmos desafios das instituições tradicionais. “Com a alta dos juros no mundo todo, com as dificuldades para levantar recursos no mercado de capitais e a inflação, elas também passaram a ter os nossos problemas”, disse Roberto Setubal, copresidente do conselho de administração do Itaú, em evento em São Paulo.
Brasil lidera retomada dos cruzeiros marítimos
Os brasileiros estão ansiosos para singrar os mares do mundo. Na Costa Cruzeiros, uma das maiores empresas do setor, as reservas para a próxima temporada de passeios marítimos já superam em 60% os números de 2019, antes da pandemia. De acordo com a empresa, o Brasil é o único país em que os resultados deverão ultrapassar os níveis de três anos atrás. A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA Brasil) diz que ao menos 35 navios deverão deixar os portos a partir de outubro.
Rapidinhas
Os remédios feitos a partir da cannabis ganham espaço no Brasil. Segundo projeção feita pela Kaya Mind, agência especializada em dados sobre o setor, o número de pacientes com autorização da Anvisa para comprar o produto deverá crescer 120% em 2020 em relação a 2021. Cerca de 100 mil brasileiros usam a planta para fins medicinais.
A fabricante chinesa de drones Dahua Technology amplia a atuação no Brasil. Os aparelhos da empresa começaram a monitorar o perímetro aéreo e terrestre do Aeroporto Internacional de São Paulo, o maior e mais movimentado do país. Entre outras ações, eles vistoriam as pistas de pouso e decolagem e inibem a invasão de pássaros.
O governo brasileiro ressalta a importância do turismo para a economia, mas, na direção contrária, cortou investimentos para estimular o setor. O gasto da União com promoção e marketing do turismo no mercado nacional caiu de R$ 38 milhões em 2018 para R$ 1,3 milhão em 2022, conforme dados do Portal da Transparência.
Um estudo da FAO, a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, constatou que a queda global de preços dos alimentos não chegou ao varejo – ou seja, ao bolso dos consumidores que vão aos supermercados. Em agosto, o Índice de Preços de Alimentos calculado pela organização está 7,9% acima do patamar de um ano atrás.
3,2 bilhões
de pessoas jogam videogame (foto) no mundo, segundo estudo da Newzoo, empresa especializada em dados sobre o mercado de jogos. O número corresponde a 40% da população mundial
“O mercado não é uma invenção do capitalismo. É uma invenção da civilização”
Mikhail Gorbachev (1931-2022), o último líder da União Soviética