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Governo corta investimentos em infraestrutura

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O Orçamento do governo para 2023 traz um dado alarmante. Segundo o texto enviado ao Congresso Nacional no último dia 31, serão destinados apenas R$ 4,7 bilhões para infraestrutura. Sob qualquer ângulo que se olhe, trata-se de valor insignificante.



Para se ter ideia, o número equivale a apenas 0,21% do PIB brasileiro. Na China e na Índia, o índice está por volta de 6%. Nos Estados Unidos, a média da última década ficou em 2,5%.

O Brasil investe menos em infraestrutura até do que vizinhos sul-americanos, como Colômbia e Chile. Para dar um salto na competitividade e eliminar as deficiências do país, os aportes – incluindo os públicos e privados – deveriam chegar a 5% do PIB, conforme cálculos de especialistas. Como se vê, isso está longe de ocorrer.

No Brasil, a máquina pública gasta dinheiro demais na área administrativa, e isso por si só deveria justificar uma ampla reforma. Os políticos, contudo, não parecem interessados em encarar a questão.

Em um ano, frota da Movida cresce 54%

A Movida, segunda maior locadora de automóveis do Brasil, é o retrato da expansão dessa atividade. A empresa tem atualmente uma frota de 207 mil carros, 54% acima do número contabilizado um ano atrás. A divisão de vendas também vai bem: no segundo trimestre de 2022, negociou 18.474 veículos – é o maior volume da história. Apesar dos avanços, a Movida se mantém distante da líder de mercado. Ela responde por 22% dos negócios do setor, enquanto a Localiza, que se juntou à Unidas, detém 61%.

Xiaomi acelera expansão no Brasil

'A multinacional chinesa Xiaomi adotou uma estratégia agressiva para crescer no Brasil' (foto: Josep Lago/AFP - 28/2/22)
A multinacional chinesa Xiaomi adotou uma estratégia agressiva para crescer no Brasil. A empresa fechou parcerias com as redes Fast Shop e Polishop que a ajudaram a chegar a aproximadamente 8 mil pontos de venda no país. Além disso, tem investido na abertura de lojas próprias – são sete atualmente, mas a ideia é acelerar a expansão. Os smartphones são a porta de entrada da marca, que também vende no mercado brasileiro produtos como relógios inteligentes, eletrodomésticos e eletrônicos.





O bom exemplo do mercado aéreo brasileiro

O mercado aéreo brasileiro é o único entre os grandes países a superar os níveis pré-pandemia. Em julho, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a demanda doméstica no Brasil (medida em receita por passageiro por quilômetro, indicador conhecido como RPK) cresceu 0,9% em relação a 2019, antes de a Covid-19 destroçar o setor. Na China, a mesma base comparativa apontou para uma queda de 30%. Nos Estados Unidos, houve recuo de 8,4%. No Japão, o tombo foi de 11%.

Elon Musk (foto: Jim Watson/AFP - 10/2/22)


Rapidinhas


94%

Percentual de CEOs brasileiros estão otimistas com 2023 e metade das empresas pretende abrir vagas de trabalho, segundo estudo da consultoria Robert Half.