'Orçamento Para 2023 traz um dado alarmante: serão destinados apenas R$ 4,7 bilhões para infraestrutura. Sob qualquer ângulo, trata-se de valor insignificante'
'O Brasil investe menos em infraestrutura até do que vizinhos sul-americanos, como Colômbia e Chile' (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 14/7/22)
O Orçamento do governo para 2023 traz um dado alarmante. Segundo o texto enviado ao Congresso Nacional no último dia 31, serão destinados apenas R$ 4,7 bilhões para infraestrutura. Sob qualquer ângulo que se olhe, trata-se de valor insignificante.
Para se ter ideia, o número equivale a apenas 0,21% do PIB brasileiro. Na China e na Índia, o índice está por volta de 6%. Nos Estados Unidos, a média da última década ficou em 2,5%.
O Brasil investe menos em infraestrutura até do que vizinhos sul-americanos, como Colômbia e Chile. Para dar um salto na competitividade e eliminar as deficiências do país, os aportes – incluindo os públicos e privados – deveriam chegar a 5% do PIB, conforme cálculos de especialistas. Como se vê, isso está longe de ocorrer.
No Brasil, a máquina pública gasta dinheiro demais na área administrativa, e isso por si só deveria justificar uma ampla reforma. Os políticos, contudo, não parecem interessados em encarar a questão.
Em um ano, frota da Movida cresce 54%
A Movida, segunda maior locadora de automóveis do Brasil, é o retrato da expansão dessa atividade. A empresa tem atualmente uma frota de 207 mil carros, 54% acima do número contabilizado um ano atrás. A divisão de vendas também vai bem: no segundo trimestre de 2022, negociou 18.474 veículos – é o maior volume da história. Apesar dos avanços, a Movida se mantém distante da líder de mercado. Ela responde por 22% dos negócios do setor, enquanto a Localiza, que se juntou à Unidas, detém 61%.
Xiaomi acelera expansão no Brasil
'A multinacional chinesa Xiaomi adotou uma estratégia agressiva para crescer no Brasil' (foto: Josep Lago/AFP - 28/2/22)
A multinacional chinesa Xiaomi adotou uma estratégia agressiva para crescer no Brasil. A empresa fechou parcerias com as redes Fast Shop e Polishop que a ajudaram a chegar a aproximadamente 8 mil pontos de venda no país. Além disso, tem investido na abertura de lojas próprias – são sete atualmente, mas a ideia é acelerar a expansão. Os smartphones são a porta de entrada da marca, que também vende no mercado brasileiro produtos como relógios inteligentes, eletrodomésticos e eletrônicos.
O bom exemplo do mercado aéreo brasileiro
O mercado aéreo brasileiro é o único entre os grandes países a superar os níveis pré-pandemia. Em julho, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a demanda doméstica no Brasil (medida em receita por passageiro por quilômetro, indicador conhecido como RPK) cresceu 0,9% em relação a 2019, antes de a Covid-19 destroçar o setor. Na China, a mesma base comparativa apontou para uma queda de 30%. Nos Estados Unidos, houve recuo de 8,4%. No Japão, o tombo foi de 11%.
"Nós precisamos de mais petróleo e gás, não menos"
Elon Musk, bilionário americano, sobre a crise energética. Detalhe: sua empresa, a Tesla, é a segunda maior fabricante de carros elétricos do mundo
Elon Musk (foto: Jim Watson/AFP - 10/2/22)
Rapidinhas
Um estudo realizado pela consultoria Accenture mostra como as questões ambientais se tornaram prioridade para as novas gerações. Quase 90% dos brasileiros entre 15 e 39 anos querem um “emprego verde” – portanto, trabalhar em empresas preocupadas com a sustentabilidade. Estima-se que 22,5 milhões de oportunidades serão criadas na próxima década.
O mercado pet avança no país. Primeira empresa do ramo a apostar em megalojas, a Cobasi deverá inaugurar 40 lojas até o final do ano. Com isso, serão 185 unidades distribuídas em 16 estados brasileiros. De acordo com dados do Instituto Pet Brasil, o setor fechará 2022 com faturamento recorde de R$ 58,9 bilhões, alta de 14% sobre 2021.
A independência financeira – ou seja, não depender de um emprego para viver bem e honrar as contas do dia a dia – é um sonho distante para a maioria esmagadora dos brasileiros. De acordo com levantamento realizado pelo Banco Mundial, apenas 1% da população do país enquadra-se nessa condição.
Os sistemas de identificação por biometria facial se tornaram realidade na indústria financeira. Um estudo feito pela consultoria Netbr concluiu que 82% das 27 maiores instituições do país já utilizam o recurso tecnológico. Segundo o mercado, o reconhecimento fácil é forte aliado para evitar fraudes na rede bancária.
94%
Percentual de CEOs brasileiros estão otimistas com 2023 e metade das empresas pretende abrir vagas de trabalho, segundo estudo da consultoria Robert Half.
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